quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Se for Fluminense, tem de ser sofrido

Guerreiros, ontem o jogo foi dramático, típico de uma final de campeonato. A falta de técnica foi compensada pelo empenho. Só a vitória nos interessava, e ela teria de vir a qualquer custo. De tanto insistir, no final da partida, conseguimos vazar a defesa catarinense. O gol de Conca nos garantiu o primeiro lugar isolado da competição, aumentando a nossa vantagem para o vice-líder Corinthians em dois pontos.

Dessa vez, nem pelo rádio pude acompanhar o primeiro tempo. Até me surpreendi um pouco ao escutar, no carro, que os primeiros 45 minutos de jogo terminaram em um empate sem gols. Sinceramente, não esperava tamanha dificuldade para que o Fluminense vencesse o Avaí. Contudo, ainda tínhamos uma etapa inteira para garantir a liderança.

O segundo tempo veio, e, com ele, também vieram as oportunidades perdidas e o desespero. Leandro Euzébio perdeu um gol de cabeça inacreditável. A propósito, o nosso zagueiro-artilheiro está suspenso para a próxima partida. Mais um desfalque. O Fluminense martelava. O Avaí fazia questão de deixar claro que um ponto fora de casa estava de bom tamanho e abusou da cera. Tanto atrasou a partida que acabou pagando por ter chamado o adversário para o seu campo de defesa. Aos 37 minutos do segundo tempo, Marquinho, que entrou no lugar de Deco, cruzou, Gum desviou de cabeça, e Conca teve tempo de dominar, chutar e correr para o abraço. Muricy ainda quis testar os cardíacos, substituindo Rodriguinho por André Luís e recuando todo o time do Flu. Tive muito medo de que pagássamos caro por essa estratégia de jogo. Contudo, o sofrido 1 a 0 permaneceu no placar. Como sabemos, "se for Fluminente, tem de ser sofrido."

Foi bonito ver a comemoração exacerbada dos nossos jogadores ao apito final. Muricy batia no peito e comemorava a vitória como se fosse um título. O nosso treinador fez questão de puxar os jogadores para que fossem agradecer à torcida, que não parou de cantar um segundo sequer. O Fluminense recuperou o espírito que guiou a arrancada para a liderança no primeiro turno. Volto a dizer: quando ocorre união entre time e torcida, dificilmente o Fluminense Football Club consegue ser batido.

Sábado enfrentaremos o moribundo Grêmio Prudente, que amarga a lanterna do Campeonato Brasileiro. Contudo, volto a repetir que os adversários da zona de rebaixamento são, muitas vezes, bastante difíceis de serem batidos. Logo, precisamos de atenção em dobro para essa partida. Aproveitemos o mau momento do adversário, que é o vigésimo colocado apesar de ter vencido o Guarani por 4 a 2 em casa na última rodada, e consigamos somar mais 3 pontos na nossa tabela. Faltam 12 rodadas para o bicampeonato.

Saudações Tricolores

domingo, 26 de setembro de 2010

Os verdadeiros guerreiros

Guerreiros, o Fluminense voltou à sua posição mais comum no Campeonato Brasileiro de 2010: a liderança. Hoje, a vitória por 2 a 1 no Barradão nos devolveu a primeira colocação da competição, pois o Corinthians, agora vice-líder, perdeu nos acréscimos para o Internacional, campeão da Copa Libertadores deste ano. O Fluminense, finalmente, parece ter despertado do seu período de latência no campeonato.

Adversário em boa fase, estádio lotado, calor intenso em uma típica tarde de Salvador. Jogo difícil. Uma pedreira, como defini no post anterior. Realmente, acertei. No primeiro tempo, por pouco não saímos em desvantagem devido a uma bela bicicleta de Elkeson. Era preciso mudar de atitude no segundo tempo.

Felizmente, mudamos. Rodriguinho resolveu aparecer para o jogo. Em uma jogada pela direita, penetrou na área do Vitória e foi derrubado por Ânderson. Pênalti. Conca cobrou, Lee foi na bola (entrou no lugar de Viáfara, que sentiu a coxa na primeira etapa), mas não alcançou. Comemoração argentina no Barradão. Com a derrota parcial do Corinthians, o Flu era líder isolado. Pouco tempo depois, falta próxima à área para o Vitória, e o pesadelo tricolor retorna. As cobranças diretas de faltas nos têm dado medo ultimamente. Realmente, há motivos para todo esse temor. Rafael espalma errado, e Henrique, de sola (ou seja, faltosamente), empata, fazendo-nos amargar a vice-liderança. Contudo, não por muito tempo. Um minuto depois, o maestro Conca dá um passe perfeito para Rodriguinho, que finaliza cara a cara com Lee e faz o gol da vitória.

O restante da partida foi muito tenso. Olhava vidrado para a TV, acompanhando o jogo e atento para a bolinha que anunciava todo gol na rodada. O Vitória tentava a todo custo manter sua invencibilidade. O Fluminense defendia-se como podia para voltar à liderança e segurou o placar. No Beira-Rio, aos 48 minutos, Andrezinho garantiu a vitória colorada, deixando-nos isolados na liderança. Melhor para o Tricolor. Rodada perfeita. O verdadeiro Time de Guerreiros saiu vitorioso. Podem plagiar, mas só nossos jogadores e nossa torcida entendem a profundidade dessa antonomásia. Nós sentimos o que é isso. Nós sofremos. Nós estamos dando a volta por cima. Os guerreiros somos nós.

Quarta, o adversário da vez é o embalado Avaí, que massacrou o Ceará por 5 a 0. Com todo o respeito ao adversário e humildade, temos de tomar as rédias dessa partida. Não podemos, de forma alguma, desperdiçar pontos em casa. A liderança é novamente nossa. Não deixemos que ela escape mais uma vez. O bicampeonato se aproxima. Faltam 13 rodadas.

Saudações Tricolores

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Para lavar a alma

Guerreiros, ontem os 6 mil torcedores presentes no Engenhão viram a maior goleada da história do confronto entre Fluminense e Atlético-MG. Foi um 5 a 1 para deixar claro que o Flu não vai abandonar tão fácil a luta pelo bicampeonato. Um 5 a 1 para aliviar a pressão que repousava sobre as costas dos jogadores tricolores. Um 5 a 1 para lavar a alma. A vitória manteve o Fluminense na briga pelo título. 2 pontos nos separam da liderança. O Tricolor segue vivo.

O jogo de hoje me fez voltar aos tempos de outrora, em que o futebol era acompanhado pelo radinho de pilha, e o torcedor sofria com a nada exagerada narração dos radialistas. O sensacionalismo quase levava o fanático ao infarto, mesmo não havendo perigo de gol. Hoje, não pude assistir ao primeiro tempo da partida. A solução encontrada foi recorrer à velha tensão do rádio. Vibrei com o gol de cabeça de Leandro Euzébio, que se está tornando o zagueiro-artilheiro do Fluminense. Fiquei preocupado com a falta perigosa para o Galo, cobrada por Daniel Carvalho, e que resultou no gol de empate do time mineiro. Saí gritando e comemorando sozinho com o gol da virada de Carlinhos. Emoções à flor da pele que só o rádio pode proporcionar-nos.

Felizmente, consegui acompanhar o segundo tempo pela televisão. Ainda bem, pois assim pude ver os 3 gols tricolores marcados no segundo tempo. Melhor na partida, o Fluminense se beneficiou com a expulsão merecida de Alê, após receber o segundo cartão amarelo devido a uma falta que parou um perigoso contra-ataque tricolor. Em bola levantada na área, Gum cabeceou com consciência e precisão no contra-pé de Fábio Costa, fazendo 3 a 1. Carlinhos, em noite muito inspirada, arrancou em grande estilo, marcando um golaço para o Flu e transformando o placar em goleada. Diego Souza, hostilizado pela torcida tricolor, ainda arrumou tempo para ser expulso, quando cometeu falta desleal em Carlinhos. Com a vantagem numérica ainda maior, o Fluminense ampliou para 5 a 1 com oportunismo de Marquinho. Vale, ainda, ressaltar a boa exibição de Mariano, recém-convocado para a seleção. Toda sorte do mundo ao nosso camisa 2! Merece muito ter chegado onde está! Um exemplo de jogador que soube dar a volta por cima.

A goleada sobre o Atlético-MG foi uma vitória para reanimar o torcedor. Uma vitória para reascender o brio dos nossos jogadores. Domingo, é dia de enfrentar o Vitória no Barradão. Pedreira, mas, como sabemos, não há jogo fácil na Série A. O líder Corinthians enfrenta o Internacional no Beira-Rio. Partida dificílima para eles. Uma vitória nossa e uma derrota deles nos devolvem o primeiro lugar. É hora de torcer pelo Flu e secar o rival. Como o verde da esperança, segue vivo o sonho do bicampeonato.

Saudações Tricolores

domingo, 19 de setembro de 2010

A magia do Fla-Flu

Guerreiros, hoje foi dia de Fla-Flu. O clássico que, segundo Nelson Rodrigues, "surgiu 40 minutos antes do nada" foi, como sempre, eletrizante. Emocionante. Em um jogo de seis gols, a maioria deles marcados devido a falhas dos sistemas defensivos de ambas as equipes, Flamengo e Fluminense não pouparam esforços para conquistar os três tão necessários pontos. Contudo, o empate por 3 a 3 foi péssimo para a dupla. O nosso Flu perdeu o primeiro lugar, ficando em 2º com 2 pontos a menos que o, agora líder, Corinthians. Já o Flamengo caiu para o 15º lugar, e a zona de rebaixamento continua muito próxima.

A falta de técnica na partida foi compensada por muitos gols e muita disposição de ambos os times. Antes dos 10 minutos, o Flu abriu o placar com Leandro Euzébio, de cabeça, quando Rodriguinho desviou no primeiro poste, e a zaga do Flamengo nada fez. Contudo, a defesa tricolor quis retribuir o presente rubro-negro, mas não se contentou em simplesmente entregar um gol. Resolveu retribuir em dobro. Gum não afastou a bola e perdeu para Kléberson, que cruzou para Deivid chutar com estilo e empatar o clássico. Próximo ao fim dos 45 minutos iniciais, em um escanteio para o Flamengo, a zaga do Flu permitiu um desvio que tirou o goleiro Rafael da jogada e deixou David (agora o zagueiro) só ter o trabalho de empurrar para o gol e virar a partida. A torcida tricolor via novamente um jogo em que haviam começado ganhando se tornar um pesadelo.

Muricy, a julgar pelas reações no primeiro tempo, não deve ter economizado palavras para mostrar toda a sua insatisfação com a exibição do Fluminense, e a sua palestra no intervalo realmente surtiu efeito. O Flu voltou para o segundo tempo realmente como um "Time de Guerreiros", jogando a etapa final com o futebol que caracterizou a grande arrancada no primeiro turno da competição. Como em todo Fla-Flu, o personagem do de ontem se chama Rodriguinho. Apagado no primeiro tempo, o atacante voltou determinado e, após belo passe de Diogo, cortou o zagueiro David e chutou sem chances para a defesa de Marcelo Lomba. Golaço tricolor. Contudo, mais belo ainda foi o terceiro gol rubro-negro, quando Carlinhos fez falta no lado direito do campo, próximo à grande área, e Renato cobrou. Chutaço no ângulo,e Rafael nada pôde fazer.

O empate não demorou. 7 minutos depois, em nova falha do sistema defensivo do Flamengo, após cobrança de escanteio, Rodriguinho, mais uma vez, não desperdiçou. Segundo dele no jogo. E o Tricolor seguiu em busca da virada. Fernando Bob perdeu uma grande chance após passe de calcanhar de Washington. Em um contra-ataque do Flamengo, Rafael salvou o Fluminense dentro da pequena área. Marquinho quase fez no final (diga-se de passagem, entrou muito bem no jogo). Final de partida, resultado frustrante para as equipes, mas ambas as torcidas saíram do Engenhão satisfeita com a partida que, se não foi caracterizada pela técnica, foi emocionante pelo grande número de gols.

Quinta-feira, o adversário é o Atlético-MG, que habita a zona do rebaixamento há tempos, no Engenhão. Se o Flu fizer sua parte, poderemos, novamente, conquistar os três pontos e a moral, que vem abalada desde a derrota para o Atlético-GO. Devido ao futebol mostrado no segundo tempo do Fla-Flu, os torcedores tricolores se enchem de esperança. Vale lembrar que foi o mesmo Atlético-MG que marcou a arrancada para a fugir do rebaixamento, em 2009. Não são permitidos mais vacilos, e Muricy sabe bem disso. Quinta-feira é dia de fazer valer o mando de campo e a superioridade técnica. É dia de vitória.

Saudações Tricolores

sábado, 18 de setembro de 2010

A guerra continua

Guerreiros, na quarta passada, perdemos, talvez, a principal batalha da árdua guerra pela conquista do título brasileiro. Apesar de jogar no Engenhão, com a "torcida" a favor (metade da capacidade total do Engenhão é lamentável, diante da importância de um jogo como esse), o Fluminense voltou a perder. Segunda derrota consecutiva, e agora o vice-líder Corinthians já não é mais o vice, tomando, pelo menos provisoriamente, o nosso primeiro lugar, já que venceu o Grêmio Prudente hoje e está com 3 pontos na frente do Flu. Resta-nos bater o nosso arqui-rival em um Fla-Flu pra lá de importante, e, como sempre, é bom lembrar: não há favorito em uma partida como essa. Humildade e atenção até o apito final! Fla-Flu é Fla-Flu.

Poderia ser a partida do ano para o Fluminense. Era a chance de frear o Corinthians e se isolar na liderança, abalando, ainda, a moral do adversário direto ao título. A chance de ouro, que foi desperdiçada pelos nossos jogadores. Vimos Deco em um ruim, exceto nos primeiros minutos de jogo. Vimos Conca apagado. Vimos Mariano receoso de subir ao ataque. Júlio César nulo. Zaga falha na marcação. Foi lamentável. Apesar do bom começo, logo o Flu se entregou à boa marcação do Corinthians e caiu de rendimento. Em vários momentos, foi pressionado pelo adversário e pagou por isso com um gol no fim do primeiro tempo, que desmantelou a equipe. A zaga tentou fazer uma linha de impedimento, falhou (fez a conhecida linha "burra"), e Jucilei recebeu a bola sozinho, fazendo o primeiro dos paulistas.

Com o resultado a favor, o Corinthians aproveitou o desespero do Flu e matou a partida em um contra-ataque, com Iarley. Até que o Tricolor tentou esboçar uma reação, com gol de Washington após passe de Rodriguinho, o qual, com certeza, foi o destaque pelo lado do Fluminense na partida. Aposto na sua titularidade mais tarde. O placar ficou no 2 a 1, para o nosso desespero. Após o apito final, simplesmente me joguei na cama e dormi. Estava fumaçando de raiva. Era inacreditável que havíamos perdido a partida mais importante do campeonato até agora, jogando em casa.

Felizmente (pelo menos para mim e para grande parte da torcida), Fernando Henrique se machucou e não joga o Fla-Flu. Pelas suas últimas atuações, já vinha merecendo ser barrado. Torço para que Rafael assuma a posição, já que era, inclusive, o titular no clássico do primeiro turno e saiu do time devido a uma lesão. Além disso, contamos com a volta de Diogo, no momento exato em que perdemos o nosso primeiro volante reserva por suspensão. Volta mais do que bem-vinda. Para completar, espero ansiosamente pelo retorno de Diguinho, Emerson e Fred. Há tempos, estamos sofrendo com esses importantes desfalques, perdendo, inclusive, pontos preciosíssimos nas rodadas passadas. Com o time completo, quem sabe, poderemos retornar ao bom futebol que vínhamos apresentando. Futebol digno de líder do campeonato.

Quanto à partida de amanhã, que ganhemos, nem que seja por meio a zero. No primeiro turno, ascendemos na tabela após vencer o Flamengo, quando vínhamos de duas derrotas e um empate. No returno, a situação se repete. Que consigamos novamente esse feito! O Brasileirão é longo. Um fracasso em uma batalha não é sinônimo de perder a guerra. A guerra continua. A torcida tricolor espera há 26 anos por esse bicampeonato. A hora é essa.

Saudações Tricolores

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O velho ditado do futebol

Guerreiros, inicio o post de hoje com a célebre frase tão verdadeira no mundo do futebol a que se refere o título acima: "Quem não faz, leva." Sábado, o Fluminense perdeu pressionou e perdeu grandes chances, pagando caro por isso nos acréscimos da partida. Com a derrota, foi-se embora a chance de ficarmos dependentes somente de nós mesmos para nos mantermos na liderança até o fim do campeonato, já que o Corinthians perdeu em casa para o Grêmio. De quebra, ainda passamos a ser ameaçados por Cruzeiro e Botafogo, que se encontram a 4 pontos de distância do nosso primeiro lugar. Volto a dizer: Abre o olho, Fluzão!

Nós, tricolores, com certeza, estávamos bem mais focados no confronto de quarta, contra o vice-líder, Corinthians, no Engenhão. Obviamente, temos grandes motivos: temos a chance de nos afastar de um adversário direto pelo título, jogando com o apoio da nossa torcida em um Engenhão que, se não tiver lotado, terá um grande público. Contudo, todos sabíamos que o jogo em Goiânia estava para lá de ser fácil, pois o Dragão tem tido o costume de pregar "peças" neste Brasileiro, como fez contra o Palmeiras, no Palestra Itália, vencendo o adversário por 3 a 0, e contra o próprio Corinthians, no Serra Dourada, batendo o adversário por 3 a 1, de virada. Além disso, como costumo falar, temo mais enfrentar adversários que habitam a Zona de Rebaixamento do que candidatos ao título. O desejo de fugir da degola, quando ele é real, alimenta a raça dos jogadores de um forma impressionante. Um exemplo é o Fluminense de 2009, na reta final do campeonato, quando criou realmente o desejo de ficar na primeira divisão e teve desempenho de campeão. Então, sabíamos que sábado poderíamos ter um jogo perigoso, quiçá traiçoeiro, e fomos traídos em um lance de desatenção ao final da partida. Uma pena.

O destaque da partida não foi a bela jogada tricolor que resultou no gol da equipe, contando com passe magistral de Deco e Conca tirando do goleiro para Washington empurrar para o gol. Nem foi a jogada sensacional que parou na bola espalmada pelo goleiro Márcio, que o juiz teimou em dar tiro-de-meta. Também não foram as duas bolas na trave, com Gum e Washington, de falta, que poderiam ter matado o jogo para o Fluminense. O destaque da partida foi, sem dúvidas, o goleiro Fernando Henrique. Quem dera que tivesse sido por defesas milagrosas e lances que salvassem a pela do Flu. FH foi o destaque do jogo por suas falhas nos dois gols da equipe rubro-negra. No primeiro, obviamente, tivemos falha no sistema defensivo tricolor, mas o mal posicionamento do nosso goleiro foi notório e lamentável. Mais lamentável ainda foi sua saída bisonha do gol, no lance da vitória do Dragão. Completamente atabalhoado e sem noção, ao ficar em um "sai ou não saio?" do gol e ao querer fechar o ângulo, quando a única opção lógica do adversário é rolar a bola para o meio da área para alguém fuzilar. É triste que um goleiro inconstante e instável, para não dizer fraco, defenda o gol do Fluminense, que já teve Paulo Victor, Félix e Castilho como arqueiros. Ele nunca me passou nem me passará confiança ao defender o nosso gol. Quando se acredita que ele está em boa fase e tem melhorado, ele entrega o precioso jogo. Precisamos de um goleiro de verdade.

Triste também foi ver o Flu pressionado pelo Atlético-GO, mesmo com um a mais, nos minutos finais da partida, pressão essa que resultou no gol da vitória do Dragão. São 3 preciosos pontos que podem fazer total diferença entre o sucesso e o fracasso no final desse campeonato tão longo. Repito: Abre o olho, Tricolor!

Para quarta, o clima é de jogo do ano. Líder e vice-líder se enfrentam podendo valer a liderança do Brasileirão. Os torcedores perceberam a importância desse jogo. Apoio no aeroporto, corredor tricolor antes do jogo, festa retrô nas arquibancadas e grande público mostram que os tricolores entraram mesmo em clima de guerra. Tem tudo para ser o melhor jogo deste campeonato. Torço para que vençamos mais essa batalha rumo ao bicampenato. Anseio por escutar nas arquibancadas os gritos de "Time de Guerreiros" e ver os nossos jogadores irem agradecer à torcida, após a tão importante vitória, por mais esse momento de apoio incondicional. Nós, tricolores, respiramos esse jogo.

"Guerreiro, Guerreiro, Guerreiro, Time de Guerreiro!"

Saudações Tricolores

sábado, 11 de setembro de 2010

Retornando à trilha das vitórias

Guerreiros, após 3 rodadas sem vencer, voltamos a sentir o gosto da vitória. Na quarta passada, perdemos a chance de massacrar o Ceará no Engenhão, vencendo por 3 a 1, mas perdendo inúmeros gols que poderiam aumentar bastante o saldo da nossa equipe. Na volta dos 3 zagueiros ao time tricolor e contando com o auxílio de Deco na marcação, Washington desencantou e fez dois gols para espantar a má fase em que se encontrava, afundando o Ceará, que, a cada dia, vai se aproximando mais da zona de rebaixamento.

Em um jogo fácil para o Tricolor, logo Mariano marcou um gol sem querer, ao cruzar para a área, enganando o goleiro alvinegro. Com a vantagem no placar, o Fluminense, antes do jogo pressionado pela tamanha necessidade de vencer a partida, continuou a levar grande perigo ao Ceará e, com dois passes de Conca para Washington, ampliou o placar para 3 a 0, consolidando a vitória ainda no primeiro tempo.

Nos 45 minutos finais, o Flu apenas administrou o jogo e perdeu a chance de deixar o placar mais elástico. Com a diminuição do ritmo de jogo tricolor, o Ceará conseguiu, no fim do jogo, marcar o gol de honra com Geraldo. Jogo tranqüilo para o nosso Flu, que voltou a encontrar o caminho das vitórias no começo do segundo turno.

O adversário deste sábado é o Atlético-GO, no Serra Dourada. Jogo complicado, já que o Dragão venceu adversários difíceis, como o Palmeiras, por 3 a 0, fora de casa, e o vice-líder do campeonato, por 3 a 1, em Goiânia, e vem em ascensão no campeonato, sob o comando de Renê Simões. Que o Flu fique de olho em Elias, o qual vem decidindo as partidas para o Atlético-GO e é o artilheiro do Brasileirão. Daqui a pouco estarei indo ver o jogo. Que tragamos mais uma vitória fora de casa! Vamos, Fluzão!

Saudações Tricolores

E a invencibilidade cai por terra

Guerreiros, no domingo passado, vimos ir por água abaixo uma série de 15 jogos sem perder do Fluminense Football Club. O nosso Tricolor caiu diante do valente time de Campinas, por 2 a 1, de virada, e já não dependia mais dele para ser o líder do Campeonato Brasileiro de 2010. Com a goleada do Corinthians sobre o Goiás, por 5 a 1, a diferença entre os dois primeiros colocados da competição passou a ser de 1 ponto, mas o time paulista tem um jogo a menos que o Flu. O que parecia distante agora já traz medo à torcida tricolor.

Novamente, começamos ganhando a partida. Em uma bela jogada, Mariano cruzou, Washington ajeitou de cabeça, e Emerson escorou para o gol. Outro gol do Sheik, que, na minha opinião, foi a maior contratação do Flu na temporada. Contudo, as coisas começaram a desandar quando o mesmo Sheik caiu no gramado após sentir uma fisgada na coxa. Imediatamente substituído, a lesão do artilheiro deixou toda a nossa torcida extremamente apreensiva. Na segunda-feira, foi anunciado: Emerson de fora por três semanas, e Muricy agora tem um grande problema para resolver, após perder um dos seus principais jogadores (senão o principal). Com a entrada de Rodriguinho, o Flu perdeu muito de sua força ofensiva e sofreu com a pressão do Guarani, que passou a dominar as ações. Em gol de falta, o Bugre empatou, obrigando o Tricolor, novamente, a correr em busca do resultado, já que o empate não era de grande interesse.

Apesar de crescer na partida, o Fluminense continuou a dar espaços para o Guarani e, novamente, acabou cometendo uma falta perigosa próxima à grande área, como aquela que originou o primeiro gol. Dessa vez, após a cobrança, a bola desviou e foi lentamente ao gol tricolor, contando com falha de Fernando Henrique, que não alcançou a bola em um lance defensável. O Fluminense, então, foi ao ataque total. Conca perdeu uma chance incrível, e o desespero tomou conta dos tricolores. Fim de jogo, fim da invencibilidade, e, apesar de a liderança estar nas nossas mãos, ela poderia ser tomada em caso de vitória do Corinthians contra o Vasco, em outubro, se a diferença de pontos permanecer essa até lá.

Era preciso voltar imediatamente ao caminho das vitórias no jogo contra o Ceará, no Engenhão. O confronto que deverá ser o mais importante do campeonato, contra o Corinthians, no Rio, aproxima-se, e precisávamos espantar essa má fase o quanto antes. A vitória sobre o Ceará, tema do próximo post foi essencial.

Saudações Tricolores

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Despedida amarga

Guerreiros, a partida disputada entre Fluminense e Palmeiras foi a última do Tricolor no Maior do Mundo, antes de ele ser fechado para as reformas que visam à Copa do Mundo de 2014. Em um jogo com cara de despedida, nós amargamos um frustrante empate por 1 a 1 com o alviverde, com um gol sofrido no fim do jogo, quando a vitória já parecia decretada. A vantagem de 5 pontos para o Corinthians agora é de 4 pontos, mas vale lembrar que o Corinthians tem um jogo a menos, devido ao seu confronto com o Vasco, em São Januário, ter sido adiado. Abre o olho, Fluminense!

Como tem sido comum neste campeonato, o Fluminense começou o jogo tomando a iniciativa e pressionando o adversário. E a tática de jogo, novamente, surtiu efeito. Abrimos o placar com o Sheik, após confusão na área adversária. Infelizmente, o recuo pós-gol também voltou a se mostrar presente no Tricolor, e o Palmeiras cresceu no jogo, tendo, inclusive, um gol corretamente anulado por impedimento.

O jogo se aproximava do fim, e nós vibrávamos a cada bico na bola, a cada dividida ganha, a cada desarme, como o realizado por Belleti (entrou na vaga de Diogo machucado), próximo dos acréscimos. O Flu defendia como podia a sua vantagem sobre o segundo colocado Corinthians, após ter permitido que o Palmeiras crescesse na partida. Contudo, a bola pune. Nós fomos punidos por ter dado tanta liberdade ao adversário. Aos 48 min, Gum vacila na marcação, Fernando Henrique hesita em sair do gol, e Ewerthon empata a partida, decepcionando os tricolores presentes no estádio. Apesar de se manter líder, com essa despedida melancólica do Maracanã, o Fluminense passou a ter sua liderança seriamente ameaçada em caso de tropeço nos próximos jogos. Não deixemos que o sonho do bicampeonato nos seja tirado quando tem grandes chances de se tornar realidade. Não dessa vez. Vamos pra cima, Flu!

Saudações Tricolores

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fazendo jus à sua reputação

Guerreiros, o Fluminense, depois do jogo contra o Grêmio Prudente, voltou a tropeçar no Maracanã. Dessa vez, o time que conseguiu arrancar um empate do líder do Brasileirão fora de casa foi o hexacampeão São Paulo, de Rogério Ceni. Muitos acreditavam que seria jogo fácil para o Flu (cheguei a ver tricolores dando palpites de 3 a 0), mas esses torcedores se esqueceram de que se tratava do clube mais vitorioso do País. Esse simples fato já pesa em campo.

Realmente, pareceu que seria uma vitória caseira. O Fluminense estava bem e chegou ao primeiro gol com Deco, após bela jogada de Conca, mas caiu na velha história da acomodação por vantagem no placar. O São Paulo cresceu no jogo, e o Flu insistia em fazer faltas próximas à grande área, dando chances para Rogério Ceni fazer uso de sua habilidade em cobranças de faltas e, grande jogador que é, o goleiro são-paulino aproveitou uma das chances, contando com vacilo do goleiro Fernando Henrique, que pulou atrasado. Rápida foi a virada paulista. Em um lance em que, tenho certeza, a maioria absoluta de nós, tricolores, não esperava um gol, a zaga do Flu não marcou Fernandão. Contudo, Fernando Henrique, totalmente perdido, resolveu sair do gol quando não devia e falhou, permitindo que o atacante adversário cabeceasse para o fundo das redes em uma jogada totalmente atípica. O Fluminense ia perdendo sua invencibilidade de 13 jogos e justamente em pleno Maracanã. Não podia ser assim.

O Tricolor passou a ameaçar mais o São Paulo. Tanto atacou que chegou ao empate na jogada área, com Leandro Euzébio. Com o 2 a 2, time e torcida cresceram. O Flu continuou atacando e tendo o domínio das ações do jogo, mas permitindo alguns ataques do São Paulo, devido aos espaços deixados. Quando conversava com alguns tricolores que o Fluminense não tinha tido nenhum pênalti a favor nesse campeonato, é finalmente marcado um pênalti para nós. Torci muito para que fosse Washington o cobrador, mas logo me arrependi. Rogério Ceni conhece Coração Valente como ninguém. Foram, por um ano e meio, companheiros de time no São Paulo. Ceni fez jus à sua reputação de ídolo no clube paulista e defendeu o pênalti que deixaria o Fluminense em vantagem (claro, adiantou-se um metro, como sempre, mas faz parte). Ainda tivemos um pênalti não-marcado claríssimo em Diogo, mas o placar se manteve em 2 a 2. Pior para nós que vimos a vantagem o segundo colocado diminuir. Depois dessa partida, a diferença para o Corinthians passou a ser de 3 pontos.

Em breve, postarei sobre os jogos contra Palmeiras, Guarani e, de quebra, Ceará, já que a partida se realizará mais tarde.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Casa tricolor por um dia

Guerreiros, sei que faz quase uma semana que jogamos no Serra Dourada, mas nunca é tarde para relembrar vitórias, por mais banal que ela seja. Na quarta passada, o nosso Tricolor foi à Goiânia enfrentar um Goiás em má fase, afundado em crise, e não teve dó da péssima situação em que o adversário se encontra e venceu por 3 a 0, com gols de Washington, Emerson e Marquinho. Contudo, não pensem que foi um placar fácil de ser construído.

O Goiás foi muito bem no primeiro tempo. Apesar de ser frágil na defesa, mostrava grande força ofensiva, levando muito perigo ao gol do Fluminense em vários momentos do primeiro tempo. Rafael Moura perdeu um gol de cabeça incrível. Entretanto, o Flu também agia. Atacava e era atacado. Harlei fez uma defesa sensacional em uma cabeçada de Diogo. Gum perdeu a melhor chance do jogo, dentro da pequena área.

No segundo, o Fluminense mostrou eficiência nas finalizações e, em uma jogada de pé em pé, em toques de primeira, Deco fez sua primeira assistência pelo Fluminense e deu o gol para o Coração Valente, que não perdeu. O time tricolor mostrou toda a sua frieza e, utilizando a principal arma do Flu-Muricy, fez o 2 a 0 em um contra-ataque fulminante puxado por Mariano, que cruzou para o Sheik ter calma, dominar, escolher e fazer o gol. Com o jogo definido, ao final do jogo, Marquinho recebeu passe de Fernando Bob e fechou o placar, e o Fluminense voltou a vencer o Goiás no Serra Dourada após 5 anos de jejum.

O destaque do jogo, com certeza, foi a torcida tricolor em grande peso nas arquibancadas. Linda e guerreira como sempre, a torcida, mesmo fora do Rio, fez o nosso time se sentir no seu estádio, e o Serra Dourada, por uma noite, foi a casa do Fluminense Football Club.

Saudações Tricolores