quinta-feira, 31 de julho de 2008

Cadê os reforços? Até quando teremos uma diretoria amadora?


Caros leitores, a coisa tá preta para o Fluminense. Este ano de 2008 tinha tudo para ser um dos maiores da nossa história e acabou se transformando numa grande decepção. Primeiramente, o Carioca. Que tristeza! Na Taça Guanabara, vencemos os pequenos, goleamos os reservas do Flamengo, mas na hora do "vamos ver", perdemos para o time do Botafogo, que, novamente sem querer menosprezar, era formado por jogadores de pouca reputação e qualidade inferior aos do nosso time. Grande parte disso foi culpa do Renato, que, para agradar aos nossos "três tenores", utilizou o 4-3-3 e, na hora de enfrentar um desafio verdadeiro, mudou para o 4-4-2, não dando tempo aos jogadores para que se adaptassem à tática. Na Taça Rio, o desafio já foi maior. Perdemos Leandro Amaral devido à briga judicial com o Vasco e Dodô se machucou gravemente. Como a nossoa incrível diretoria teve a inteligência de emprestar o único atacante veloz do time, Soares, para o Grêmio, e como Somália ainda estava machucado, ficamos só com Washington no ataque e, muitas vezes, tivemos que improvisar o polivalente Cícero no ataque. De qualquer forma, conseguimos vencer o clássico contra o Vasco, que não vencíamos há anos e nos classificamos para as semifinais. Lá, passamos nos pênaltis pelo clube de São Januário e o destino quis que enfrentássemos novamente o Botafogo na final da Taça Rio. E eu que achei que finalmente iríamos dar o troco neles! Quebrei a cara! A torcida tricolor compareceu em peso e teve mais uma decepção. Vimos Washington perder pênalti e Renato Silva, zagueiro que havia rescindido com o Flu após ser flagrado em exame antidopping, fazer um gol aos 40 minutos do segundo tempo. Para completar, vimos o Flamengo nos igualar pela primeira vez no número de títulos cariocas.

Libertadores da América. O Flu voltava após 23 anos e não era, nem de longe, considerado pela imprensa um candidato ao título. Enfim, com uma campanha épica, espetacular, em que muitas vezes contamos com a sorte e brilho individual dos nossos jogadores, fomos classificados em primeiro para a segunda fase da competição e chegamos na final eliminando grandes times, como o São Paulo e o "papa-títulos" Boca Juniors, que não era eliminado por um brasileiro desde o Santos de Pelé. Na decisão, perdemos o título nos pênaltis para a LDU, time mais fraco que o nosso e que tinha chegado "aos trancos e barrancos" até ali. Não sei sobre vocês, mas foi a maior decepção da minha vida. Aquele título era do Fluminense. Enfim, a Libertadores já passou e os problemas continuam.

Brasileirão. Está mais do que provado que não montamos um elenco competitivo, pois, perto do fim do 1º turno, somos os vice-lanternas e podemos voltar a última colocação dependendo do resultado do jogo do Ipatinga. E aí? De quem é a culpa? Podem culpar Renato, também acho que ele tem sua parcela de culpa, afinal é ele quem treina o time e indicou algumas contratações. Até hoje, o time não tem um padrão tático, mas sem ter um bom elenco, como ele mesmo já disse, não pode fazer milagres. Na minha humilde opinião, a grande culpada por toda essa desgraça é a nossa diretoria. Tivemos mais de 6 meses de antecedência para planejar o elenco deste ano e o que aconteceu? As nossas contratações só saíram na última hora e ainda não cobrimos algumas carências do plantel. Para o ataque, contratamos três grandes centroavantes, é verdade, mas dois deles envolvidos em problemas que poderiam tirá-los a qualquer momento do Fluminense. Foi o que aconteceu com Leandro Amaral e que, felizmente, ainda não aconteceu com o Dodô. E emprestar o Soares correndo esse risco? É rir pra não chorar, amigos...Mais outra prova da falta de planejamento da nossa cúpula amadora.

Agora no meio do ano, ainda vendemos dois titulares e perdemos os Thiagos para a Seleção Olímpica por 9 rodadas. Torço para que não sejam vendidos logo após, que voltem, pois são essenciais para o time. E até agora NADA de reforços. Sei que o Branco está correndo atrás, mas já devia ter feito isso desde a abertura da janela européia, ou, se tivesse havido planejamento no começo do ano, não precisaríamos estar desesperados atrás de contratações.

Desde o ano passado é evidente que não temos volantes com a mínima condição de jogar no Flu, mas os mantivemos e ainda trouxemos Ygor para acabar com a posição... Especulamos Mineiro, Urrutia, Andrade, mas assinar pelo Flu nada até agora... Façam propostas pra valer, por favor! O que não podemos é continuar com Fabinho, Romeu e cia de titulares!

E nosso ataque? Falta um atacante rápido, que caia pelos lados. Everton Santos já está praticamente certo, mas ainda não chegou...Quanta demora! É uma aposta do Branco, torço para que dê certo no Fluminense. Castroman também é especulado, mas nada de concreto...

Na lateral-direita, Branco confirmou Eduardo Ratinho e Jancarlos, cria do Flu. Na minha opinião, são bons nomes diante daqueles disponíveis no mercado. Ao menos, jogam na LATERAL, coisa que o Rafael não vinha fazendo e sabem cruzar, coisa que nenhum lateral atual do Flu sabe fazer. Eis, então, que surge um impasse no negócio de Jancarlos. Fontes dizem que ele pediu um salário de 150 mil mensais, isso mesmo, 150 MIL! É muita grana para um jogador como ele... Se for para ele ganhar isso, prefiro que venha só o Ratinho mesmo e espero que chegue logo ao Flu, chega de improvisar Maurício na lateral.

E o meio-campo? Nomes da vez: Fabrício, do Al-Khor, ex-Atlético, Leandro Lima, do Porto, Jádson e Willian, ambos do Shakhtar, Dátolo... Desses, o que me parece mais viável é Fabrício, que até afirmou para a imprensa que abriria mão de certas coisas a que tem direito para poder jogar pelo Fluminense. Contudo, a negociação está emperrada, pois o clube do Qatar quer uma compensação financeira pela saída do jogador. Leandro Lima também é viável. Willian pode vir, mas tem como preferência o Corinthians, clube que o revelou. Jádson e Dátolo são sonhos, muito difícil algum dos dois vir. São jogadores de muita qualidade, seriam muito bons reforços, mas Jádson é titular no Shakhtar e para contratar Dátolo, além de contar com a concorrência desleal de um clube inglês, o jogador delcarou que não deseja trocar o Boca pelo Fluminense. É, amigos...

Enquanto isso sofremos com a falta de elenco. Ainda há as suspensões e contusões para complicar a nossa vida. Perdemos mais um titular para o jogo contra o Inter: Arouca, que fraturou a mão. Espero que a diretoria agilize as contratações e que, em breve, possamos contar com esses tão esperados reforços.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Portuguesa 3-1 Fluminense


PORTUGUESA 3 x 1 FLUMINENSE
Sérgio, Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Gavilán; Bruno Recife (Vaguinho), Wilton Goiano (Erick), Carlos Alberto e Preto; Jonas e Washington (Rogério). Fernando Henrique, Maurício, Anderson, Roger (Somália) e Uendel (Dodô); Fabinho, Romeu, Arouca, Tartá e Conca; Washington.
Técnico: Valdir Espinosa. Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Conca, aos 19, e Jonas, aos 27 minutos do primeiro tempo; Preto, aos 11, e Jonas, aos 41 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Anderson, Maurício, Wilton Goiano, Tartá, Patrício, Gavilán, Carlos Alberto
Cartões vermelhos:
Tartá e Washington
Estádio: Canindé. Data: 30/07/2008.
Árbitro:
Alício Pena Júnior.
Auxiliares:
Marcio Eustáquio S. Santiago(MG) e Rodrigo Otávio Baeta (MG).

Dois times desfalcados. Dois times desesperados. Portuguesa sem Diogo, excelente jogador e esperança de gols do time e sem Edno, outro grande desfalque. Fluminense sem o poder de decisão de Thiago Neves, sem a extraordinária qualidade de Thiago Silva e a segurança de Luiz Alberto. Sem lateral-direito e a velocidade de Junior Cesar pela esquerda. Só contávamos com a volta de Dario Conca. Sorte nossa, sem ele o desastre poderia ser maior.

Com os desfalques, o técnico Valdir Espinosa optou por manter o 4-4-2 escalando Carlos Alberto no meio e dando a Washington a vaga no ataque ao lado de Jonas. Do lado do Fluminense, Anderson entrou na vaga do Luiz Alberto, Maurício na lateral-direita e Tartá no lugar do Dodô. Ia ser um jogo difícil para ambos os lados, com uma queda para o lado do Fluminense, que contava com Conca e um time de maior qualidade. Doce engano da torcida tricolor.

O jogo começou equilibrado. O Flu chegava pela esquerda com Uendel ou Conca, que afunilava pelo meio, mas sem perigo. A Portuguesa se aproveitava dos passes errados do Fluminense e da falta de posicionamento do garoto Maurício, improvisado na lateral-direita. Então, num contra-ataque, aos 19 min, Conca tabela com Washington e recebe dentro da área. Mesmo marcado, bate com categoria acertando um lindo chute e fazendo 1 a 0 para o Fluminense. Seria finalmente uma alegria para a torcida tricolor? Não, infelizmente. A partir daí, a Portuguesa tornou-se melhor na partida e passou a pressionar o Flu. Contudo, o lance que mudou toda a história da partida não veio da Portuguesa, não...Veio do Flu, do garoto Tartá. Mesmo já tendo cartão amarelo, ele conseguiu fazer a proeza de fazer 4 faltas seguidas e recebeu o segundo amarelo, sendo expulso. Xinguei-o de todos os palavrões que se possam imaginar. Muita inexperiência. Aí, meu amigo, com 1 a mais o jogo era da Portuguesa. Aos 27 min, uma linda jogada trabalhada da Lusa, Jonas acerta um lindo voleio e conta com a falha do goleiro Fernando Henrique. Era o empate. Depois disso, pressão da Portuguesa, mas Fernando Henrique garantiu o 1 a 1.


No segundo tempo, surpreendentemente, o Fluminense voltou pressionando e poderia ter desempatado, contando com as falhas da zaga da Portuguesa. Contudo, a Lusa foi mais eficaz e virou o jogo, com mais um belo gol, desta vez de Preto, que recebeu na entrada da área e teve tempo de olhar, escolher o canto e chutar sem chances para Fernando Henrique, 2 a 1. Logo depois, Washington foi expulso equivocadamente após o árbitro alegar que ele havia dado uma cotovelada no xará da Portuguesa. Foi o enterro do Flu. Um empate seria heróico diante da situação adversa e da falta de jogadores decentes. Mas a Portuguesa, jogando tranqüilamente diante dos espaços deixados pelas expulsões, selou a vitória por meio de Jonas, aos 41 min, que recebeu na entrada da área, driblou o veterano Roger e venceu FH. No fim, a torcida lusitana se divertiu com os gritos de "Olé!" e "Ão, ão, ão! Segunda divisão!". Decepção para a torcida tricolor. O Fluminense continua na Zona de Rebaixamento, com 13 pontos e, dependendo dos resultados de amanhã, pode voltar à lanterna. Já a Portuguesa sentiu alívio ao deixar a Zona e atingir os 19 pontos. Muita bola ainda vai rolar, mas o pesadelo do rebaixamento passa a ser uma realidade. Agora é confiar (Muito difícil!) no trabalho do Branco e torcer por reforços.

ANÁLISE POR EDUARDO: É, amigos, a situação do Fluminense é extremamente delicada. Mais uma derrota. Mais um fracasso. Fica difícil prever algo para esse time fraco, sem jogadores com a mínima qualidade. Não tem treinador que dê jeito, pelo menos enquanto os reforços não chegam e os Thiagos não voltam. O elenco é fraquíssimo. Esse é o preço que pagamos pela falta de planejamento dos nossos dirigentes, cujos nomes eu tenho nojo de pronunciar. É o preço que pagamos pela demora nas contratações. É o preço que pagamos por manter certos jogadores no elenco, mesmo após um ano de más exibições. É o preço que pagamos por ter poupado os titulares no começo do Brasileiro para conseguir um vice na Libertadores, infelizmente. Chega de apoio à essa diretoria! Renato, apesar de todos os seus defeitos, não merece cair agora. Os motivos já expus num post anterior. Chega de acomodação. É A HORA DE COBRAR! Protestar! Precisamos de contratações urgentemente. Espero que o Branco traga bons jogadores, caso contrário, o nosso pesadelo mais distante no início da competição poderá tornar-se uma realidade.

ANÁLISE POR LUIZ FELIPPE: Bom, vamos falar sobre mais esse capítulo de sofrimento, que outrora não fazia parte do cotidiano tricolor, principalmente, nos tempos de Libertadores, mas que vem aparecendo nessas últimas 15 rodadas, em que o Fluminense vem se mantendo na tão assustadora Zona de rebaixamento.

No jogo de hoje, novamente o Flu não esteve bem. No início, o jogo estava bem equilibrado, mas, com o passar dos minutos, a Portuguesa começou a dominar o jogo, começou a chutar mais, começou a tocar mais a bola. Eis que o Fluminense teve uma chance com o Uendel, e, logo depois, saiu o nosso gol, com Dario Conca, e, na minha opinião, foi um gol achado, já que a Portuguesa era mais time naquele momento.

Depois disso, entrou em cena o MOLEQUE Tartá, que fez, nada mais, nada menos, sete faltas em 35 minutos, algo absurdo para um zagueiro, quanto mais para um meia-atacante. Simplesmente não deu pra entender o que se passou na cabeça da jovem “promessa” tricolor. Com certeza, o Renato pediu para ele ajudar na marcação, mas o garoto acabou mostrando uma afobação patética e foi justamente expulso (inclusive, poderia ter sido tirado de campo antes, caso o juiz tivesse sido um pouco mais rigoroso para com ele). Também pode-se creditar um pouco de culpa ao Renato, já que, com a paciência do juiz, teve tempo para tirá-lo de campo, ou de, até mesmo, pedir para ele parar de voltar tanto para ajudar na marcação, como vinha fazendo.

Depois disso, não consegui ver o jogo de forma racional. Só conseguia vê-lo com um ódio terrível, ódio esse que se dividia para diretoria, que não contrata ninguém, pro Renato, pros vascaínos, botafoguenses e flamenguistas, que me enchiam o saco no MSN, no Orkut, e, principalmente, pro Tartá, que fez uma verdadeira palhaçada no jogo de hoje.

No segundo tempo, mesmo com um jogador (mongol) a menos, o Fluminense deu um sufoco inicial de 3 minutos, com uma seqüência de escanteios, em que o zagueiro Anderson perdeu grande chance. Mas isso foi apenas passageiro. Pouquíssimos minutos depois, a Portuguesa voltou a dominar o jogo, e, justamente, fez o segundo gol. Logo depois, Washington foi injustamente expulso, por uma cotovelada, que claramente não foi intencional, ou seja, o juiz acabou prejudicando, e muito, o time do Fluminense. Depois disso, a Portuguesa preferiu levar o jogo em banho-maria, enquanto o Renato ainda acreditava, e fazia alterações tentando jogar o time pra frente mesmo com dois a menos. Com o jogo na mão, a Portuguesa o matou de vez aos 41 minutos, novamente com Jonas, que driblou facilmente o zagueiro velhinho e fez o gol. Foi o carrasco tricolor desta quarta-feira, marcando dois dos três gols lusitanos.

Agora teremos um jogo dificílimo contra o Internacional, no Maracanã, sábado, às 18h20min. Teremos novamente desfalques. São eles: Tartá, Washington e Maurício. Em compensação, Luiz Alberto e Júnior César voltam ao time. Confesso que, pela primeira vez, estou com medo da situação do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Jogamos mal do início ao fim com poucas jogadas de brilho e desse jeito será difícil sair da zona de rebaixamento. O Santos, primeiro time fora da Área de Risco, tem 17 pontos, ou seja, quatro pontos a mais que o Fluminense. Então, mesmo com uma vitória em cima do Internacional não sairemos do buraco. EU encerro isso aqui, com a expectativa de que a nossa diretoria consiga reforços que verdadeiramente sejam úteis ao treinador tricolor, que claramente vem sofrendo com um elenco tão diminuto. Espero que eles cheguem bem e também que demonstrem raça, vontade e determinação, para tirar o Fluminense dessa situação deplorável.

ANÁLISE POR FELIPE: Foi um jogo em que a Portuguesa criou muitas chances, poderia, portanto, ter saído vencedora com uma margem de diferença maior se não fosse o goleiro Fernando Henrique. O Flu até começou bem, tentando a vitória e parecia que ia consegui-la com uma certa facilidade quando o argentino Dario Conca fez o primeiro gol aos 19 minutos do 1º tempo. Contudo, sofreu o empate ainda no 1º tempo, um gol de Jonas aos 27 minutos.
Renato escalou o meia Tartá um pouco mais recuado, mas ele não sabe fazer essa função, já que sua característica é o apoio, e não a marcação. O castigo veio aos 37 minutos, quando o meia foi expulso por excesso de faltas violentas. A Lusa aproveitou essa vantagem numérica e partiu pra cima do Fluminense, mas não conseguiu fazer o gol.

No segundo tempo, o Fluminense até voltou bem, mas não conseguiu fazer o gol e acabou sendo castigado depois. A Portuguesa conseguiu seu segundo gol aos 11 minutos. Aos 13 minutos, num lance totalmente equivocado, o Washington do Flu foi expulso. Se com um a menos a situação era difícil, com 2 ficou pior ainda. O nosso Tricolor foi na marra tentar um empate heróico, só que era extremamente complicado, e, aos 41 minutos a Portuguesa matou o jogo, fazendo 3x1 e acabando com a esperança tricolor, que continua numa situação muito difícil, na penúltima colocação a 4 pontos do Goiás, o 1º da zona de rebaixamento.

Saudações Tricolores.

terça-feira, 29 de julho de 2008

No Canindé, Flu enfrenta a Portuguesa para sair da Zona de risco


Com apenas 13 pontos até agora, o Fluzão enfrenta dificuldades pra voltar a vencer. Com os vários desfalques, Renato Gaúcho ainda não conseguiu definir a escalação diante da Portuguesa. O que dá pra saber é que Fernando Henrique volta ao time, que Anderson e Uendel, respectivamente, substituem Luiz Alberto e Júnior César, ambos suspensos, e que Maurício entra na lateral direita. Cogita-se a possibilidade de Tartá ser mantido no time e Dodô ir para o banco de reservas.


Do lado da Lusa, Diogo e Edno, os dois grandes destaques do time neste brasileirão, não jogam, ambos suspensos. Valdir Espinosa pode acabar escalando três atacantes. Se isso ocorrer, Washington, Rogério e Jonas formariam o trio ofensivo lusitano. Outra possibilidade é a entrada de Carlos Alberto mantendo assim o 4-4-2.

PORTUGUESA X FLUMINENSE

Estádio: Canindé, São Paulo (SP)

Data/hora: 30/7/2008 - 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Alicio Pena Junior (Fifa-MG)

Auxiliares: Marcio Eustáquio S. Santiago(MG) e Rodrigo Otávio Baeta (MG)


PORTUGUESA:
Sérgio;

Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Erick;
Gavillán, Dias e Preto;
Jonas, Washington e Rogério (Carlos Alberto)
Téc: Valdir Espinosa

FLUMINENSE:

Fernando Henrique;

Maurício, Anderson, Roger e Uendel;
Fabinho, Romeu, Arouca e Conca;
Dodô (Tartá) e Washington
Téc: Renato Gaúcho

ANÁLISE POR LUIZ FELIPPE: Portuguesa x Fluminense - Jogo difícil. A Portuguesa, apesar de estar em má situação, mostra-se um time perigoso, principalmente, quando joga em casa, mas com certeza sentirá falta de dois dos seus melhores jogadores, Diogo e Edno. Sem o Diogo, perde a velocidade e toda técnica de seu ataque. Já sem o Edno, perde um bom arremate de média e longa distância, e ainda, as boas jogadas de bola parada. A Portuguesa tem tudo contra para essa partida. Uma vitória em cima do Flu seria surpreendente.

No Fluminense, a situação ainda é complicada, em relação aos desfalques. Os Thiagos fazem uma falta monstruosa. Júnior César não vem tendo grandes atuações, mas com certeza fará falta, já que Uendel ainda é inexperiente. Luiz Alberto também não joga, no seu lugar entra Anderson. Na minha opinião, o Anderson é um zagueiro de razoável para fraco, por isso, acho que perdemos muito a nossa força defensiva.


Mas nem tudo é lamentação. Teremos a volta de Dario Conca ao meio-campo, o que faz com que o Flu tenha muito mais criatividade do meio pra frente. Em contra-partida, teremos 3 volantes: Fabinho, Romeu e Arouca. Fabinho e Romeu seguram na contenção, e Arouca deve ter liberdade pra chegar na área adversária, principalmente, pelo lado direito, onde teremos a improvisação do Maurício, que já fez partidas nessa posição ano passado, e, sinceramente, não me agradou nem um pouco. No ataque, existe a dúvida entre Dodô e Tartá. Particularmente, acho que o Tartá, no momento, seria mais útil ao time do Fluminense. Ele não é um jogador que me agrada muito, mas o Dodô se encontra num péssimo momento, e mantê-lo seria prejudicial ao time. É um grande jogador? Sem dúvida, mas não vem mostrando todo o seu potencial nos últimos jogos.

Resumindo tudo, pela volta do Conca e pelos desfalques da Portuguesa, o Fluminense é franco favorito para vencer esse jogo, que será longe de ser fácil.

Palpite: Portuguesa 1x2 Fluminense


ANÁLISE POR EDUARDO: Bom, concordo com a análise do tricolor Luiz Felippe. São desfalques importantes dos dois lados. Diogo, grande revelação, tem-se mostrado fundamental para a Portuguesa chegar aos gols e desfalca a equipe nessa partida importantíssima. Do lado tricolor, os problemas são as vendas, jogadores chamados à Seleção e suspensões. Contudo, com a volta de Dario Conca, a situação melhora para o Flu. Enfim, jogo complicado para ambos os lados.

Palpite: Portuguesa 1x2 Fluminense.


ANÁLISE POR FELIPE: Portuguesa x Fluminense - Jogo do desespero para os dois times, pois ambos se encontram na parte debaixo da tabela. Os dois têm desfalques de grande importância.

Na Portuguesa, o maior problema é o atacante Diogo, que está suspenso, faz muita falta, pois dá velocidade ao ataque, bate pênaltis, faz muitos gols e joga muito bem....


No Fluminense, além dos desfalques de Thiago Silva e Thiago Neves, estão suspensos Luiz Alberto e Junior Cesar, fundamentais para a equipe e que vão fazer muita falta.
Luiz Alberto por ser muito bom zagueiro e por deixar a zaga mais segura; e Junior Cesar por ser um lateral de muita velocidade e responsável pelas jogadas que saem da esquerda, já que a direita, desde os tempos de Gabriel, é fraca, e, com a entrada de Rafael, ficou ainda pior, tanto que ele foi barrado e o volante Maurício foi improvisado na posição. Quem volta ao time é o goleiro Fernando Henrique, que, na minha opinião, estava fazendo falta, já que Berna falhou no jogo contra o Cruzeiro. O retorno mais importante, no entanto, é o de Dario Conca, pois dá agilidade ao meio e aumenta a criatividade do time.

Palpite: Portuguesa 1x3 Fluminense


Saudações Tricolores

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Novos colaboradores

Fala ae galera tricolor!

Luiz Felippe Reis, um amigo meu tricolor, vai me auxiliar a partir de agora na manutenção do blog.

-> Perfil no orkut

Felipe Targino de Oliveira Ribeiro, outro amigo tricolor, também nos ajudará.

-> Perfil no orkut

Sejam bem-vindos!

Abraço.

Saudações Tricolores

E o Renato?


A situação de Renato no Fluminense está complicada. Após a perda do título da Libertadores e com a terrível campanha do Flu no Campeonato Brasileiro, Renato teve sua cabeça colocada a prêmio por uma grande parcela dos torcedores. Motivos existem. Vamos a alguns deles.

Renato foi eliminado duas vezes no Campeonato Carioca pela equipe do Botafogo, que, sem menosprezar, era constituída por jogadores de menor qualidade e reputação. Na Libertadores, após ter chegado a uma inédita final, perdeu, apesar de ter sido nos pênaltis, para a LDU, um time de qualidade inferior. Todos que assistiram ao jogo perceberam que o time do Fluminense se acomodou depois de ter feito o terceiro gol. Ainda era muito cedo (o gol saiu aos 11 minutos do segundo tempo). Parecia que estava satisfeito com o resultado, que estava querendo levar o jogo para os pênaltis. Era para o Renato ter colocado o Flu para a pressão. A LDU, por mais que se defendesse, não ia suportar um time com qualidade superior atacando e com um Maracanã lotado a seu favor. Tínhamos chegado tão longe, não podíamos nos arriscar a levar o jogo para as penalidades, que, muitas vezes, dependem da sorte. Bom, o resto da história todo mundo sabe.
Outro problema com o Renato é a falta de padrão de jogo da equipe. O Fluminense, atualmente, depende de jogadas individuais e bolas aéreas. Não há jogadas ensaiadas e trabalhadas. Treino no Fluminense é rachão. Isso tem tirado a paciência dos torcedores.
Renato também fala demais. Dá declarações polêmicas e motiva o adversário. Está fazendo o Fluminense se tornar odiado por gente que não tinha motivo algum para nos rejeitar.

Ainda há outros problemas. Gente dos bastidores do clube diz que a nossa cúpula está dividida sobre o Renato. Celso Barros declarou que a UNIMED não banca a rescisão do treinador. Tote teria pedido a cabeça do Renato.

Contudo, se há fatores contra o Renato, há também a favor e, na minha opinião, estes são mais fortes do que aqueles.

Colocar um treinador pra fora agora só pioraria ainda mais as coisas. Renato ao menos conhece o grupo que tem, seus defeitos e pontos fortes. Além do tempo que levaria para um treinador novo adaptar seu esquema de jogo ao time do Flu, não há técnicos de ponta disponíveis no momento. Muitos falam em Parreira, mas ele falou que só pode trabalhar em 2009. Para tirar Renato e colocar Geninho, Cuca, e outros técnicos medianos é melhor nem mexer. Se for para tirá-lo do comando, que façam no começo do ano que vem. Pelo menos outros bons técnicos deverão estar disponíveis.

E mais: não temos um elenco competitivo. Não temos volantes decentes, a lateral direita ainda é um problema, pelo menos até chegarem os contratados, o ataque precisa de velocidade e falta criatividade ao meio-campo, que necessita de alguém que atue pelo menos enquanto Thiago Neves está a serviço da seleção olímpica. Coloquem-se no lugar dele: Imaginem o Flu, com o time titular, perdendo. Resolvem fazer uma alteração pra tentar melhorar o meio-campo da equipe. Olham pro banco e...Não tem alguém que consiga substituir com qualidade algum titular. Quem ele vai pôr? David? Romeu? Ygor? Algum desses dificilmente pode reverter o resultado de uma partida.

Apesar da falta de humildade e desses tantos outros motivos contra a permanência dele no comando da equipe, Renato nos trouxe, em 2007, um título nacional depois de 23 anos. Levou-nos a uma final de Libertadores inédita. Não pensem que eu estou satisfeito com o vice-campeonato, é óbvio que eu queria ser campeão, mas temos que reconhecer o trabalho dele.

Branco declarou recentemente que Renato fica, pelo menos chegaram a um consenso. Analisando o contexto geral, acredito que o melhor para o Flu é que ele fique mesmo. Caso queiram, por que não reúnem um grupo e vão às Laranjeiras cobrar mais empenho nas táticas da parte dele? Acho que seria o melhor, em vez de pedir para demiti-lo. Cobrar uma mudança de postura poderia surtir um bom efeito. Melhor ainda, também peçam contratações. Isso é mais urgente do que trocar de treinador.

Obs: Respeito a opinião de todos vocês, podem me criticar, mas sem ofensas.

Saudações Tricolores

domingo, 27 de julho de 2008

Fluminense 1-3 Cruzeiro


CRUZEIRO VENCE O FLU NO MARACANÃ E PÕE FIM A UM TABU DE 36 ANOS

FLUMINENSE X CRUZEIRO
Ricardo Berna, Sandro (Somália), Luiz Alberto e Roger; Arouca, Fabinho, Tartá, Ygor (Felipe) e Junior Cesar; Dodô (Allan) e Washington. Fábio, Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Thiago Martinelli e Carlinhos (Camilo); Fabrício, Henrique, Charles e Wagner; Gérson Magrão (Leo Fortunato) e Guilherme (Weldon).
Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Adilson.
Gols: Washington, aos 9, Guilherme, aos 36, e Fabrício, aos 39, do primeiro tempo. Wágner, aos 41 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Sandro e Junior Cesar (Fluminense). Gerson Magrão, Leo Fortunato, Thiago Martinelli e Fabrício (Cruzeiro). Cartão vermelho: Luiz Alberto.
Estádio: Maracanã. Data: 26/07/2008. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Anderson de Moraes Coelho (SP). Público: 13.808 pagantes Renda: R$ 195.494,00



Assisti a esse jogo. Fluminense entrou em campo sem seus dois melhores jogadores, Thiago Silva e Thiago Neves, contando ainda com os desfalques de Fernando Henrique, que se recupera de uma lesão, e Dario Conca, que foi suspenso automaticamente depois de receber o terceiro cartão amarelo no clássico contra o Vasco, na rodada anterior. Do lado do Cruzeiro, também havia desfalques. Ramires, na Seleção Olímpica, Jonathan e Jadilson, machucados e Espinoza, poupado para descanso.
A escalação do Fluminense foi diferente do que estávamos acostumados a ver. Renato deixou de lado o 4-4-2 e resolveu utilizar o 3-5-2, devido à falta de opções do elenco. Não o critico por isso, se fosse outro no lugar dificilmente teria feito melhor.

O resultado foi justíssimo. A equipe do Cruzeiro foi mais eficaz e teve mais volume de jogo. O Fluminense não acertou a marcação e permitiu a armação de jogadas do time do Cruzeiro. Quando chegava (o que era raro), falhava na concretização. Só chegou ao gol por meio de um pênalti claro feito no atacante Washington, que cobrou e por pouco o goleiro Fábio não defendeu. O Cruzeiro, por sua vez, chegou ao primeiro gol após uma jogada pela esquerda, na qual Carlinhos cruzou e Guilherme chutou, com a bola resvalando em Roger, que tentou em vão afastar. Três minutos depois, como prova da fragilidade do time tricolor, Fabrício marcou, após falta boba de Junior Cesar na entrada da área.




No segundo tempo, o Flu tentou aplicar uma pressão no time do Cruzeiro, voltando com uma equipe mais ofensiva. Contudo, sem jogadas trabalhadas e meias armadores, só deixava mais espaço para o Cruzeiro, perigoso nos contra-ataques. Aos 41 do segundo tempo, Wagner soltou a bomba de primeira dentro da área e "fechou o caixão" tricolor, selando a vitória celeste. Para o Flu, o pesadelo continua: o time permanece na zona de rabaixamento. Já para o Cruzeiro, a situação é totalmente oposta: após a vitória, o clube entrou no G-4 e, dependendo de uma combinação de resultados, pode permanecer aí ao final da rodada.

O resultado só voltou a mostrar o problema que assola a equipe do Fluminense: a falta de qualidade técnica. Temos um bom time titular, apesar de carências no meio. O problema é a incompetência dos reservas. Isso ficou muito evidente com a saída dos dois Thiagos. Não temos meias que possam substituir com qualidade algum titular de fora. Dependemos do garoto Tartá, que tem como principal característica a velocidade e drible, não a armação de jogadas. Os volantes são o maior problema. Dependemos de Fabinho, Ygor, Arouca e cia. Se observarmos os do Cruzeiro, por exemplo, vemos que qualquer um deles teria vaga de titular tranqüilamente no time tricolor. O ataque, formado por Dodô e Washington, diante da sua falta de mobilidade, por ser composto de dois atacantes de áre, depende muito da movimentação do meio-campo. Ou seja, falta um atacante que caia pelos lados e seja veloz. O único que tinha características parecidas era Soares, que foi emprestado pela diretoria no começo da temporada.

O mais revoltante é que nossos dirigentes tiveram tempo de sobra para planejar o elenco 2008. Estávamos classificados para essa Libertadores desde Junho de 2007. A incompetência da nossa cúpula é tão grande que nós fomos um dos últimos clubes que disputariam a Libertadores a anunciar seus reforços.

Espero que Branco e cia estejam entendendo o recado. Não é justo crucificar somente Renato Gaúcho por esses maus resultados. Possivelmente, se ele tivesse um bom elenco para trabalhar, a situação seria outra. A culpa é da diretoria. Ela é quem contrata, ela é quem paga, ela é quem busca as contratações. Gostamos de disputar a Libertadores. Queremos participar de novo. Nem tudo está perdido. Ainda há tempo para corrigir esses erros!

Saudações Tricolores

Blog criado!

FLUMINENSE ETERNO AMOR!


Ae galera, finalmente criei coragem e fiz um blog pra falar do Fluzão.

Nada melhor do que comentar sobre o nosso time do coração, né? (Não importa a situação em que ele esteja).

Bom, espero que gostem dos futuros posts e aceito as críticas por parte de vocês, desde que não contenham ofensas, claro!


Abraço.

Saudações Tricolores