quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fazendo jus à sua reputação

Guerreiros, o Fluminense, depois do jogo contra o Grêmio Prudente, voltou a tropeçar no Maracanã. Dessa vez, o time que conseguiu arrancar um empate do líder do Brasileirão fora de casa foi o hexacampeão São Paulo, de Rogério Ceni. Muitos acreditavam que seria jogo fácil para o Flu (cheguei a ver tricolores dando palpites de 3 a 0), mas esses torcedores se esqueceram de que se tratava do clube mais vitorioso do País. Esse simples fato já pesa em campo.

Realmente, pareceu que seria uma vitória caseira. O Fluminense estava bem e chegou ao primeiro gol com Deco, após bela jogada de Conca, mas caiu na velha história da acomodação por vantagem no placar. O São Paulo cresceu no jogo, e o Flu insistia em fazer faltas próximas à grande área, dando chances para Rogério Ceni fazer uso de sua habilidade em cobranças de faltas e, grande jogador que é, o goleiro são-paulino aproveitou uma das chances, contando com vacilo do goleiro Fernando Henrique, que pulou atrasado. Rápida foi a virada paulista. Em um lance em que, tenho certeza, a maioria absoluta de nós, tricolores, não esperava um gol, a zaga do Flu não marcou Fernandão. Contudo, Fernando Henrique, totalmente perdido, resolveu sair do gol quando não devia e falhou, permitindo que o atacante adversário cabeceasse para o fundo das redes em uma jogada totalmente atípica. O Fluminense ia perdendo sua invencibilidade de 13 jogos e justamente em pleno Maracanã. Não podia ser assim.

O Tricolor passou a ameaçar mais o São Paulo. Tanto atacou que chegou ao empate na jogada área, com Leandro Euzébio. Com o 2 a 2, time e torcida cresceram. O Flu continuou atacando e tendo o domínio das ações do jogo, mas permitindo alguns ataques do São Paulo, devido aos espaços deixados. Quando conversava com alguns tricolores que o Fluminense não tinha tido nenhum pênalti a favor nesse campeonato, é finalmente marcado um pênalti para nós. Torci muito para que fosse Washington o cobrador, mas logo me arrependi. Rogério Ceni conhece Coração Valente como ninguém. Foram, por um ano e meio, companheiros de time no São Paulo. Ceni fez jus à sua reputação de ídolo no clube paulista e defendeu o pênalti que deixaria o Fluminense em vantagem (claro, adiantou-se um metro, como sempre, mas faz parte). Ainda tivemos um pênalti não-marcado claríssimo em Diogo, mas o placar se manteve em 2 a 2. Pior para nós que vimos a vantagem o segundo colocado diminuir. Depois dessa partida, a diferença para o Corinthians passou a ser de 3 pontos.

Em breve, postarei sobre os jogos contra Palmeiras, Guarani e, de quebra, Ceará, já que a partida se realizará mais tarde.

Saudações Tricolores

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