sábado, 15 de agosto de 2009

Um pouco da nossa história (nº 9)


Amanhã, tricolores, acontecerá mais um duelo para a história dos confrontos entre Fluminense e Coritiba, dois dos clubes mais tradicionais deste país. Dois clubes centenários, que já foram campeões brasileiros e que, coincidentemente, hoje passam pela mesma situação nefasta: habitam a Zona de Rebaixamento do Brasileirão. A diferença de posição é sutil: o Coxa está apenas uma posição acima do Flu na tabela. Logo, será mais um chamado "jogo de 6 pontos", confronto direto na luta contra a descida de divisão, assim como foi a partida contra o Sport, no Maracanã, na qual goleamos lindamente por 5 a 1 e ultrapassamos o time pernambucano, que ainda permanece na lanterna. Renato terá um time descansado e o apoio da torcida. Temos tudo para vencer. Basta que nossos jogadores cumpram a obrigação.

Bom, recordando um grande confronto entre os dois times, upei a segunda partida válida pelas quartas-de-final do Campeonato Brasileiro de 1984. Goleamos por 5 a 0, com show do Casal 20, e saímos ovacionados do Maracanã por uma multidão de 60 mil pessoas. O resto da história todo tricolor sabe. O time bicampeão carioca sagrou-se campeão brasileiro e, no ano seguinte, tricampeão estadual. Tempos de glória que emocionam os tricolores até hoje.

Finalizo este post desejando que toda a vibração positiva da torcida inspire nossos jogadores, para que eles conquistem a vitória que nos poderá tirar dessa maldita zona. Felizmente, hoje, devido à derrota do Santo André, uma vitória por 2 a 0 sobre o Coxa nos fará dormir na 16ª posição. Desde quinta-feira visualizo uma vitória nossa por esse placar. Então, o meu palpite de hoje é justamente o que precisamos para ascender na tabela. Amanhã, Fluzão na cabeça.

Obs.: Como não achei uma reportagem da época sobre o jogo, se quiserem mais detalhes sobre o Brasileiro de 84, visitem o Flumania.

Palpite: Fluminense 2x0 Coritiba

Saudações Tricolores

Reforço para o ataque

Mais um atacante a serviço de Renato Gaúcho. O novo nome é Adeílson, ex-Ipatinga. Contratado do Nice, da França, com certeza deve ter provocado desconfiança em vários torcedores. Além de estar na reserva ultimamente, nos últimos campeonatos que disputou no Brasil, ele foi rebaixado. Contudo, pareceu-me uma boa contratação. Na única exibição que presenciei, ele marcou dois gols no Flu. Além disso, é mais uma opção para o nosso técnico. Fred, Leandro Amaral, Roni, Kieza, Adeílson, Maicon e Alan. Com mais essa peça, nosso elenco ganhou qualidade. Entretanto, o meio-campo, a lateral-esquerda e a zaga continuam carentes. A Ponte Preta recusou a proposta por Gum. O meia Romagnoli, que conversava com a cúpula tricolor, assinou com o San Lorenzo. Não ouço avanço na negociação com o lateral-esquerdo Lúcio. Os fracassos vão-se acumulando, e a debilidade nessas posições continua. É urgentemente necessário saná-la. Já vamos começar o returno. O tempo é precioso. É preciso dar tiros certeiros. Por isso, necessita-se de comprometimento e de dedicação. Contudo, infelizmente, essas palavras parecem não existir para a atual diretoria.

Saudações Tricolores

O Sagat Tricolor

Amigos, depois desse Fla-Flu eu não poderia deixar passar em branco. Precisava comentar sobre isso. Agora temos alguém para intimidar o adversário. Alguém que nos faltava há tempos. Um jogador raçudo, que impõe respeito, que se cobra bastante e exige o mesmo dos companheiros. Alguém que tem sede por vitória correndo nas veias. Espírito de vencedor. A meu ver, é isso que apresenta Fábio Santos. Penso que se encaixará bem no elenco do Fluminense. Faltava cobrança entre os próprios jogadores. Agora teremos isso. Claro que essa vontade excessiva pode gerar problemas, como suspensões e expulsões, mas isso pode ser perfeitamente trabalhado pelos profissionais do Fluminense. Algumas orientações o ajudarão a ser mais disciplinado. O mais importante é que o espírito de luta não o deixará. É uma característica inata de algumas pessoas. Fábio Santos é uma delas. O Sagat Tricolor, como algum torcedor o apelidou devido à semelhança física e ao espírito lutador, tem tudo para ter sucesso no Fluminense.

Saudações Tricolores

Fla-Flu é Fla-Flu!

Na última quarta-feira, aconteceu mais um Fla-Flu. Apesar de ter sido o primeiro por uma competição internacional, nosso técnico preferiu priorizar o Brasileiro e utilizou a equipe reserva na partida. O Flamengo também poupou, mas usou 7 titulares. Apesar do óbvio favoritismo do Império do Mal, nossos reservas o seguraram e garantiram um empate sem gols no jogo em que o mando de campo "era" do Flu, ou seja, na decisão, um empate com gols ou qualquer vitória nos garante na próxima fase da competição. Entretanto, torcedor tricolor, não se anime muito: Renato já declarou que pretende utilizar o time reserva no próximo Fla-Flu.

Passaram-se 3 dias desde o último jogo, mas eu continuo sem entender o motivo de força maior que leva Renato a poupar o time. Compreendo o desgaste do Brasileiro, mas, na minha mente, Fla-Flu é Fla-Flu. Não se deve subestimá-lo. É um jogo místico, de tradição inigualável. Um jogo de emoção sem igual. Creio que a maioria esmagadora dos torcedores quer ver o time titular em campo. A rivalidade é tão grande que não conseguimos sequer cogitar uma eliminação. Tudo, menos ser eliminado por aquele time. Essa é a lei. Perder para o Flamengo é a pior coisa que existe. Nenhum tricolor quer fracassar diante do maior rival.

Amanhã é mais um jogo de vida ou morte, dessa vez contra o Coritiba. Valorizo bastante as nossas hipóteses de vitória. Aos poucos, a confiança no nosso atual time, a qual eu havia perdido, está voltando. A malancolia que me acompanhava a cada jogo tem diminuído. Vejo-nos conquistando 3 pontos no Maracanã.

No dia 26, haverá o Fla-Flu decisivo. No orkut, vi um tópico de um tricolor que muito me agradou. A opinião do autor muito se parecia com a minha. Ele é totalmente contra a escalação de reservas, pois, assim, entregaremos uma competição de bandeja. Não podemos fazer isso. Ultimamente, os títulos são escassos nas Laranjeiras. Embora tenha sido contra a escalação deles, nossos reservas conquistaram um importante resultado no primeiro jogo, o qual nos deixa em clara vantagem de classificação. Vamos com tudo! A torcida tricolor anseia por bater o Flamengo! Enfim, concluo esse post com as últimas palavras do tricolor supra-citado:

"RENATO, PODE ESCUTAR! PRÓXIMO JOGO EU QUERO O TIME TITULAR!"

Saudações Tricolores

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um pouco da nossa história (nº 8)


Amanhã é dia de Fla-Flu. Dia de roer as unhas durante a partida, de emoção até o último minuto. Apesar de os treinadores optarem pelo uso de reservas (decisão que eu repudio com todas as minhas forças), o Fla-Flu é sempre mágico, não importa se estão em campos titulares, reservas ou, até mesmo, juniores. Fla-Flu é Fla-Flu até em futebol de botão. Rivalidade à flor da pele. Afinal, "o Fla-Flu nasceu quarenta minutos antes do nada", como diria Nelson Rodrigues. Vejam o vídeo e recordem o espetáculo tricolor na decisão da Taça Rio de 2005. O Fluminense foi devastador. Impôs-se e mostrou sua força, aplicando um belo chocolate no Império do Mal e chegando à decisão do campeonato, na qual se sagrou campeão. Torço para que amanhã nossos jogadores, independentemente de quais sejam, estejam inspirados e dêem o máximo para honrar o manto tricolor.

Saudações Tricolores

Reservas, Renato?

Amigos, hoje deixo clara a minha indignação com Renato Gaúcho. Sempre o admirei por todas as alegrias que nos proporcionou, tanto como jogador quanto técnico, mas a decisão que tomou para o confronto de amanhã me deixou altamente revoltado. Já havia rumores de que ele escalaria um time misto, mas eu preferi acreditar que era apenas um blefe, para criar um clima de suspense antes do maior clássico do mundo, rodeá-lo de mistério. Há alguns minutos, ao entrar na Internet, descubro que os boatos eram verdadeiros. Renato escalará reservas no Fla-Flu, com o objetivo de poupar os titulares para a partida de domingo, contra o Coxa, pelo Brasileirão.

Para que poupar? É verdade que estamos em uma desgastante seqüência de jogos e isso exige muito dos jogadores, que, muitas vezes, não têm tempo suficiente para um descanso prolongado, que recupere todas as suas energias. Entretanto, temos que lembrar sempre que eles são pagos para isso. É a profissão deles. São pagos para jogar futebol. Poupá-los não é obrigação nenhuma do técnico. Lembrem-se também de que a partida de amanhã é o primeiro confronto entre Fluminense e Flamengo por uma competição internacional. Uma classificação em cima do maior rival seria excelente para aumentar a confiança dos jogadores, motivando-os para os demais jogos. Além disso, a Sul-Americana é o último título que podemos disputar neste ano. Um título internacional, que, apesar de não garantir vaga em competição alguma, renderá muito dinheiro ao clube que o conquistar. Deveríamos disputá-la com força total, assim como o Inter fez no ano passado e se sagrou campeão. Por isso, não concordo com a escolha de Renato. Sinceramente, até me desanimei um pouco. Assistirei, claro, torcerei com todas as minhas forças, mas a minha vontade (e de grande parte dos torcedores) era ver o time titular em ação. O maior problema é que, se formos eliminados (não gosto nem de pensar nisso), a maior parte da culpa cairá em cima de Renato. E com razão.

Saudações Tricolores

domingo, 9 de agosto de 2009

A angústia do "quase"

Hoje, novamente, a frustração marcou presença ao término do jogo do Flu. Após uma goleada sobre o Sport, fomos a Salvador confiantes e esperançosos em busca da segunda vitória consecutiva. Contudo, infelizmente, ela novamente nos escapou no final do jogo. O tão sonhado presente do Dia dos Pais não veio, e o Fluminense continua na penúltima colocação, podendo ser ultrapassado pelo time pernambucano, que ainda não jogou pela décima oitava rodada.

Acreditei muito na vitória. Eu e os milhões de tricolores espalhados pelo País. Jogamos bem. Levamos perigo ao gol do adversário, não nos abatemos quando tomamos o primeiro gol e mostramos poder de reação. Quando Roni virou o jogo, no segundo tempo, corri feliz para comemorar com o meu pai. Os três pontos fora de casa seriam um belo presente para ele. Quando ainda estava eufórico com a vitória parcial, o sistema defensivo do Fluminense, como de costume, falhou, e Roger, ex-tricolor, apenas teve o trabalho de escorar para o fundo das redes.

O jogo foi equilibrado. Os dois times alternavam-se no comando da partida. Levavam perigo ao gol adversário constantemente. Com o passar do tempo, para meu descontentamento, o time do Flu parecia estar satisfeito com o empate. Que raiva de Fernando Henrique! Parecia goleiro de time pequeno. Demorava o máximo que podia para repor a bola em jogo. Será que ele não sabe que estamos ainda na penúltima colocação do campeonato? Analisando a partida, pode-se dizer que o empate foi o resultado mais justo. Entretanto, para nós, torcedores tricolores, não o foi. No final da partida, revivi (com menos sofrimento, é claro) a partida contra o Atlético-PR. Novamente, o goleiro adversário salvou o time da casa. Gléguer fez duas espetaculares defesas em chutes à queima-roupa e nos tirou os dois pontos tão necessários.

Atentem para o tricolor no centro da foto. Sinceramente, já não agüento mais as trapalhadas desse rapaz. Furadas, erros de posicionamento, desarmes mal efetuados... Ele não acerta uma! Edcarlos não tem a mínima condição de vestir o manto sagrado. Hoje perdeu um gol inacreditável. Não é jogador para o Fluminense Football Club.

Quarta-feira é dia de Sul-Americana. Há quem seja a favor de priorizar o Brasileiro. Eu não penso assim. Não aceitarei ser eliminado pelo Império do Mal. Espero a classificação a qualquer custo. Creio que ninguém gostaria de ser eliminado pelo maior rival, ainda mais em uma situação delicada como essa que vivemos. Uma eliminação diante do Flamengo poderia destruir a moral que nosso time parece estar recuperando. Quarta-feira começa uma nova guerra, e todos os tricolores esperam sair vitoriosos dessa.

Saudações Tricolores

Um pouco da nossa história (nº7)


Há pouco tempo, terminou a partida entre Vitória e Fluminense, no Barradão. Antes de comentar sobre o jogo, optei por postar este vídeo que mostra os melhores momentos do jogo ocorrido no ano passado, no mesmo estádio, e que terminou com o mesmo placar. O Flu também precisava da vitória na luta contra o rebaixamento e, por pouco, não conseguiu. Muita semelhança com o jogo de hoje. Ao final, o árbitro Vuaden deixou de marcar um pênalti claro e tirou dois pontos que eram nossos de direito. Hoje, o goleiro Gléguer salvou em cima da linha (?), e o Fluminense sentiu a mesma frustração por quase ter saído vitorioso. Bom, eis aqui o vídeo para que vocês relembrem esse jogo dramático, no qual fomos, como é de costume, prejudicados pela arbitragem.

Reportagem sobre o jogo

Saudações Tricolores

Alívio imediato

Na noite da última quinta-feira, o torcedor tricolor pôde comemorar algo que não tinha o prazer de presenciar há 2 meses: uma vitória. Após onze jogos sem sentir o sabor de conquistar 3 pontos, nós pudemos dormir mais tranqüilos. Voltamos a vencer. E, melhor do que isso, vencemos com autoridade. Golear o Sport, que, apesar de agora ser o lanterna da competição, por 5 a 1 não é uma tarefa fácil. Temos nossos méritos. Claro que o nosso time ainda tem muito a melhorar, mas a quebra dessa terrível seqüência de resultados que não condizia com as nossas tradições é fundamental para ajudar a recuperar a moral do time e da torcida. A vitória tão desejada revive o time, devolve a confiança aos jogadores.

Infelizmente, quando cheguei em casa, já estava no segundo tempo. Estava muito nervoso ao ligar o computador para verificar o resultado parcial do jogo. O medo de me deparar com mais um resultado decepcionante era imenso. Imagine a surpresa ao ver que o Flu vencia o Sport por 3 a 0! Sinceramente, esperava uma vitória do Flu, mas não por um placar assim. Pensei em um 1 a 0 sofrido, 2 a 1 até, mas 3 a 0 excedia as minhas expectativas. Foi com grande euforia e entusiasmo que acompanhei o restante do jogo. Assustei-me com um gol do time pernambucano no começo da segunda etapa, mas não era dia de derrota. Era o dia do retorno do Fluminense Football Club. Dia de dar adeus a esse bando que não honrava a nossa história. Empurrados pela torcida, pequena, mas empolgante, e tranqüilos devido à bela vantagem que havíamos construído, fizemos mais dois e saímos vitoriosos do Maracanã. 5 a 1. Isso sim é Fluminense.

Acredito que todos os tricolores sentiram o mesmo que eu: um alívio. Um alívio imediato. Senti-me mais tranqüilo por finalmente voltar ao caminho das vitórias, por ver o Fluminense sair da última colocação do campeonato. Contudo, ainda estamos em uma situação incômoda. Apesar da vitória, ainda somos os penúltimos colocados e, mesmo com uma vitória mais tarde, não sairemos da zona. Por isso, não temos motivo para tanta euforia. Devemos baixar a cabeça e continuar trabalhando.

O adversário de hoje é o Vitória, que sofreu, na rodada anterior, uma goleada por 4 a 0. Eles vêm mordidos, em busca dos três pontos diante da sua torcida. Se nosso time jogar como fez na última partida e tiver tranqüilidade, é bem possível voltar da Bahia com a segunda vitória consecutiva. Daqui a pouco, estarei na casa do meu pai, acompanhando mais um jogo do nosso Flu. Faça sol ou faça chuva, estarei torcendo sempre. Acredito realmente na conquista dos três pontos de hoje como presente para todos os pais tricolores.

Saudações Tricolores

Um pouco da nossa história (nº 6)


Amigos, apesar de a partida contra o Sport Club de Recife já ter ocorrido, estou dando continuidade a essa série de vídeos e deixo à disposição de vocês um que relembra uma das muitas vitórias da Máquina Tricolor de 1975. No dia 8 de novembro desse ano, o Fluminense fez mais uma vítima, vencendo o Sport por 3 a 0, com gols de Gil, Manfrini e Paulo César. Tempos em que o futebol estava estreitamente ligado à arte. Como invejo os torcedores que viram esse time jogar... Infelizmente, não tive tal prazer. Embora não tenhamos sido campeões do Campeonato Brasileiro de 1975, rever as exibições de um dos maiores times da nossa história é sempre muito bom. Espero que gostem da recordação.

Ficha técnica do jogo

Saudações Tricolores

"Nova" contratação

Primeiramente, peço desculpas pela demora para atualizar o blog. Estou no terceiro ano do Ensino Médio, faltam três meses para o vestibular, quem já passou por isso sabe.como é complicado, ainda mais quando tentaremos cursos muito concorridos. Enfim, só hoje arrumei algum tempinho para postar.

Recentemente, Alexandre Faria foi demitido. Dois nomes criaram força nas Laranjeiras: Parreira e Branco. Particularmente, torci demais para o acerto do tetracampeão Parreira. Não gostei da sua última passagem como técnico, mas todos sabemos que Parreira é alguém realmente preocupado com estrutura. Um tricolor de coração, interessado em mudar o rumo do clube. Contudo, mais uma vez, decepcionei-me. O escolhido foi Branco, o qual tanto critiquei em tempos passados.

Tenho meus motivos e estou certo de que alguns tricolores têm opinião muito parecida com a minha. O trabalho que Branco realizou no Flu é bastante questionável. Vamos aos pontos positivos. Com o seu planejamento, ajudou a conquistarmos um título nacional depois de um jejum de 23 anos e chegarmos à inédita decisão da Libertadores, competição em que nunca havíamos passado da primeira fase. Contudo, quando formei minha opinião sobre ele, considerei que os "contras" tiveram mais peso do que os "prós". Branco é um profissional de visão bastante restrita. Já repararam que ele sempre procura nomes em evidência no mercado? E que, periodicamente, investe pesado em jogadores com os quais fracassara em negociações anteriores, em vez de procurar novos nomes? Além disso, quando as negociações não avançam (como foi comum em 2008), ele tem de recorrer a jogadores de nível muito mais baixo do que aqueles a que almejara primeiramente (como exemplo, cito Gustavo Nery e Ygor). Outro forte motivo que me leva a não concordar com a contratação de Branco é o fato de ele geralmente planejar somente o time titular. Parece até que só pensa em competições de mata-mata. Isso ficou muito claro em 2008, quando, em vez de termos reservas no banco, tínhamos juniores. Até em jogo de Libertadores tivemos como primeira opção para o setor ofensivo Tartá, prata-da-casa, sem a mínima condição de substituir adequadamente algum jogador do plantel titular. Sofremos com o elenco carente no Campeonato Brasileiro, em que lutamos rodada a rodada contra o rebaixamento.

Nota-se, portanto, que não sou um grande fã do trabalho do ex-lateral. Entretanto, foi ele quem veio. Só espero que tenha aprendido com os erros anteriores e possa fazer um trabalho de maior qualidade como "homem-forte" do Fluminense.

Saudações Tricolores

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ciclo sem fim

Há tempos, pedem a cabeça de Alexandre Faria. Hoje, decapitaram-no e a obtiveram. Ele não é mais o coordenador de futebol do Fluminense Football Club. Contratado há oito meses para gerir o futebol do Tricolor, Alexandre contratou 21 jogadores e dispensou 6. Lembro-me de que, quando chegou ao nosso clube, foi duramente criticado pela torcida devido à má reputação obtida enquanto trabalhara no Atlético-MG. Contudo, pouco tempo depois, no início deste ano, grande parte dos tricolores havia mudado de opinião e passara a admirar o seu trabalho. Havia razão para isso. Ele atendera aos pedidos de René e trouxera bons jogadores, o suficiente para que tivéssemos um bom elenco para a disputa das competições de 2009. Além disso, trouxe Fred, uma das maiores contratações brasileiras da atualidade. Contudo, após o fracasso de muitas dessas contratações, as quais não renderam o esperado, e a dispensa de alguns jogadores que não vinham rendendo no Flu e estão bem nos seus novos clubes, como Roger e Leandro Domingues, grande parte da torcida passou a pedir sua demissão. E o pedido dela foi atendido.

A meu ver, não há argumentos fortes o bastante para críticas tão duras. Atendeu a pedidos e trouxe os jogadores sugeridos, influenciou na vinda de Fred ao Flu. Não é justo culpá-lo totalmente pelo baixo rendimento dessas contratações. Ele fez a parte dele. Quanto às dispensas, lembro que, na época, os jogadores eram criticados pela própria torcida. Roger, coitado, mesmo que fizesse cinco gols em uma partida, não adiantava. Sempre criticado. Domingues não estava ajudando o time. Nem vaga de titular ele conseguira. Apesar de eu ter sido contra essas dispensas, não nego que ele teve suas razões para realizá-las. Se Diguinho e Leandro não renderam, a culpa não é dele.

Mais uma vez, a diretoria encontrou como solução a demissão de um profissional. Lamentável. O ciclo de demissões continua. Jogadores, comissões técnicas, coordenadores de futebol. Para que tantas rescisões? Será que o verdadeiro problema não é outro? Já pensaram em gestão, comprometimento, competência? Será que não é isso o que falta à nossa diretoria para que o Flu se reestruture?

Alexandre foi embora criticando a estrutura do Flu. Não se preocupem, deve ser um mero desabafo de alguém que estava estressado após a perda do emprego. Aliás, deve ter sido o mesmo que aconteceu com Leandro e Parreira, quando deixaram nosso clube, até porque, com essa maravilhosa diretoria, a gestão não merece crítica alguma. Como prova, é só observar os excelentes resultados dos últimos anos. Conquista de grandes títulos, time sempre lutando pelo título brasileiro, consolidação da hegemonia do Carioca, tudo isso condiz com a tradição do Flu, não acham?

Está na hora de refletir. Espero que aqueles que forem sócios decidam pelo melhor do Fluminense. Ano que vem é ano de eleição. Que ascenda ao poder alguém realmente decido a preservar o futuro do Fluminense Football Club.

A propósito, os nomes ventilados para substituir o demitido coordenador são Parreira e Branco. O nome do ex-lateral não me soa bem. Recentemente, passou pelo nosso clube e não me agradou. Centenas de não-contratações, mau planejamento (para ele, bastava ter um time titular e o clube estava pronto para disputar as diversas competições do ano) e visão extremamente restrita (só observava jogadores em evidência no mercado e de difícil vinda) são alguns dos motivos que me fazem torcer contra a sua volta. Parreira muito me agrada. Embora não tenha dado certo como treinador ultimamente, ele entende muito de estrutura e gestão. Seria um grande passo rumo à profissionalização de nossa administração. Torço bastante para a sua vinda. Contudo, torço mais ainda para que, ano que vem, aquele que for eleito lute pelo Fluminense, como um legítimo torcedor.

Saudações Tricolores

domingo, 2 de agosto de 2009

Há limite para o sofrimento?

Outra derrota. Sinto-me envergonhado. Desesperado. Abatido. Melancólico. Quando pensamos que não dá para piorar, vemos que estamos enganados. Tudo pode ficar pior. Somos os últimos colocados do Brasileirão. No momento, tenho dificuldades para digitar devido a uma dor no punho, resultado de um soco na parede ao final do jogo. Até tentei torcer em silêncio. Durante a maior parte da partida, sofri sem falar nada. Dor no peito, lábios imóveis. Porém, naqueles instantes finais, a dor explodiu. Não deu para me conter. Gritei com a cabeçada na trave de um jogador cujo nome não me lembro de tão irado que estava. Levei as mãos à cabeça com a defesa milagrosa de Galatto. As lágrimas saltaram dos meus olhos em cascata. Fazia tempo que não chorava por futebol. Hoje não deu para segurar. O sofrimento não cessa. A cada rodada, a dor aumenta.

Campo enlameado, gramado em péssimas condições. Nem isso serve de desculpa para a exibição que o "time" do Fluminense hoje protagonizou. Chamar o bando de hoje de time é uma ofensa aos conceitos da língua portuguesa. Ao contrário da evolução que vínhamos testemunhando, hoje houve regressão. Defesa fraca, meio-campo inexistente, ataque nulo. Conca, que muitos idolatram, fez uma das suas piores partidas vestindo o manto sagrado. Não vi Ruy jogar. Na defesa, com a insegurança de sempre. Roni e Kieza recebendo bolas quadradas. Raramente chegava alguma em condição para se dar continuidade à jogada. Quando isso ocorria, erravam passes, ou eram desarmados. Hoje senti vergonha. Em momento algum vi o time com capacidade para reagir. Para honrar a camisa que vestem. Até acreditava em uma vitória, mesmo com o lastimável futebol apresentado pelo Fluminense. Então veio o golpe. Gol de Paulo Baier de falta, no primeiro tempo. Mandou onde a coruja dorme, como costumam dizer. Nem raiva eu tive. O que senti foi um angústia sem fim. Angústia essa que me acompanhou durante todo o segundo tempo e que se transformou em desespero ao final do jogo. Bola na trave, defesa espetacular de Galatto. Por um triz, o Flu não empatou. Mas é por esse triz que equipes deixam de ganhar títulos, que times são rebaixados. O Fluminense Football Club não pode depender de gols obtidos no desespero. O torcedor tricolor não pode continuar rezando para que a sua equipe consiga um empate sofrido. A verdade é que o Fluminense, há um tempo considerável, não honra as suas tradições.

Os torcedores tricolores hoje dormirão na lanterna. O último colocado. O pior entre todos os que disputam a Série A. Um clube considerado grande não merece passar por isso. Continuo fazendo o meu apelo. Aqueles que podem mudar isso, corram atrás. Eu sou um incapacitado pela distância. Só posso continuar postando neste blog. A única coisa que alivia o meu desespero. Só peço a vocês, torcedores do Rio, que, caso não queiram protestar, ao menos compareçam ao Maracanã. É hora de apoiar. Abandonar o time só acelera o processo de decadência. Se tudo continuar como está, o filme do final da década de 1990 se repetirá, e, com isso, o respeito, já abalado, que nos resta desaparecerá completamente. Temo por isso. Temo pelo Tricolor. Mas deixo sempre claro: eu não desisto fácil. Até o meu último dia de vida, estarei de pé, com o manto sagrado. Mesmo que não possa mudar a mentalidade da torcida e dos que comandam o Flu, apoiarei. Afinal, "na vida, tudo passa, só o Fluminense não passará jamais!", segundo o célebre Nelson Rodrigues. Força, Fluminense.

Saudações Tricolores

Um pouco da nossa história (nº 5)



Tricolores, como tenho feito, hoje a série Um pouco da nossa história recordará o segundo jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil de 2007, da qual fomos campeões, após 23 anos de jejum de títulos nacionais. Foi por meio dela que nos classificamos para a Libertadores e o resto dessa história todos os tricolores sabem. Empatamos o primeiro jogo por 1 a 1 no Maracanã, na estréia de Renato e, mesmo desacreditados por muitos, fomos à Arena da Baixada enfrentar o embalado Atlético-PR, que vinha vencendo todos os times que enfrentava em casa, e triunfamos por 1 a 0 com um gol de Adriano Magrão, o qual, posteriormente, marcou gols importantes e tornou-se o principal jogador do Fluminense na conquista da Copa do Brasil. Espero que gostem. Bom, hoje a situação é muito diferente. Não estamos em um mata-mata para brigarmos pelo título, mas em uma luta desesperada contra o fantasma do rebaixamento. Apesar dos maus resultados de ambas as equipes recentemente (Nós estamos há 10 jogos sem ganhar; eles, há 5), estou confiante de que voltaremos a conquistar 3 pontos. O Atlético perdeu o mando de campo e nos enfrentará em Londrina, a 370 km de Curitiba, ou seja, a torcida não comparecerá em peso e não transformará a Arena no caldeirão de sempre. Além disso, nosso time tem evoluído a cada jogo e, na partida anterior, empatou com o Cruzeiro, vice-campeão da Libertadores de 2009. Enfim, é uma excelente hora para quebrarmos essa seqüência negativa. Boa sorte, Fluminense!

Reportagem sobre o jogo

Palpite: Atlético-PR 0x1 Fluminense

P.S.: O vídeo não foi retirado do Youtube. Baixei-o do Flumania e upei no blog.

Saudações Tricolores

sábado, 1 de agosto de 2009

Ele também está de volta!

Amigos, às vésperas de mais um jogo, resolvi comentar a volta de Roni ao Tricolor. Aos 32 anos, o atacante foi liberado pelo Santos e optou por retornar ao futebol carioca. Antes mesmo de reestrear pelo Flu, como sempre, há inúmeros torcedores criticando sua contratação. Para esses torcedores, relembro esta frase da campanha eleitoral do presidente Lula: "Deixa o homem trabalhar!". Simplesmente, antes de cornetar, esperem. Não é hora de criticar quem chega ao Flu. É hora de apoiar. Se há "alguém" que merece críticas, é a diretoria. Essa sim tem manchado a reputação do Fluminense Football Club. É óbvio que a contratação dele não sanou os muitos problemas de nosso elenco, já que há posições muito mais carentes do que o nosso ataque, como a lateral esquerda (sinceramente, não dá mais para suportar os garotos João Paulo e Dieguinho), nem é o nome ideal para o nosso ataque, mas vamos dar uma chance a quem sempre nos ajudou. Quem sabe ele nos surpreenda. Caso não renda o esperado, aí sim as críticas a ele serão compreensíveis.

Esta é a terceira passagem do jogador pelo Fluminense. Jogou de 1997 a 2000, e de 2001 a 2002. Fez 80 gols em 222 jogos. Pelo nosso time, conquistou a Série C em 1999 e o Estadual de 2002. Abaixo, segue um vídeo de alguns de seus gols pelo Flu:


Amanhã, Roni deverá formar dupla de ataque com Kieza, o qual não é jogador para atuar isoladamente. Só vinha fazendo isso devido aos problemas com lesões do Flu. Agora poderá atuar com outro atacante. Com essa mudança, o nosso ataque, teoricamente, ganhará força. Resta saber se, na prática, isso ocorrerá. Boa sorte, Roni. Boa sorte, Fluminense.

Saudações Tricolores