segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O velho ditado do futebol

Guerreiros, inicio o post de hoje com a célebre frase tão verdadeira no mundo do futebol a que se refere o título acima: "Quem não faz, leva." Sábado, o Fluminense perdeu pressionou e perdeu grandes chances, pagando caro por isso nos acréscimos da partida. Com a derrota, foi-se embora a chance de ficarmos dependentes somente de nós mesmos para nos mantermos na liderança até o fim do campeonato, já que o Corinthians perdeu em casa para o Grêmio. De quebra, ainda passamos a ser ameaçados por Cruzeiro e Botafogo, que se encontram a 4 pontos de distância do nosso primeiro lugar. Volto a dizer: Abre o olho, Fluzão!

Nós, tricolores, com certeza, estávamos bem mais focados no confronto de quarta, contra o vice-líder, Corinthians, no Engenhão. Obviamente, temos grandes motivos: temos a chance de nos afastar de um adversário direto pelo título, jogando com o apoio da nossa torcida em um Engenhão que, se não tiver lotado, terá um grande público. Contudo, todos sabíamos que o jogo em Goiânia estava para lá de ser fácil, pois o Dragão tem tido o costume de pregar "peças" neste Brasileiro, como fez contra o Palmeiras, no Palestra Itália, vencendo o adversário por 3 a 0, e contra o próprio Corinthians, no Serra Dourada, batendo o adversário por 3 a 1, de virada. Além disso, como costumo falar, temo mais enfrentar adversários que habitam a Zona de Rebaixamento do que candidatos ao título. O desejo de fugir da degola, quando ele é real, alimenta a raça dos jogadores de um forma impressionante. Um exemplo é o Fluminense de 2009, na reta final do campeonato, quando criou realmente o desejo de ficar na primeira divisão e teve desempenho de campeão. Então, sabíamos que sábado poderíamos ter um jogo perigoso, quiçá traiçoeiro, e fomos traídos em um lance de desatenção ao final da partida. Uma pena.

O destaque da partida não foi a bela jogada tricolor que resultou no gol da equipe, contando com passe magistral de Deco e Conca tirando do goleiro para Washington empurrar para o gol. Nem foi a jogada sensacional que parou na bola espalmada pelo goleiro Márcio, que o juiz teimou em dar tiro-de-meta. Também não foram as duas bolas na trave, com Gum e Washington, de falta, que poderiam ter matado o jogo para o Fluminense. O destaque da partida foi, sem dúvidas, o goleiro Fernando Henrique. Quem dera que tivesse sido por defesas milagrosas e lances que salvassem a pela do Flu. FH foi o destaque do jogo por suas falhas nos dois gols da equipe rubro-negra. No primeiro, obviamente, tivemos falha no sistema defensivo tricolor, mas o mal posicionamento do nosso goleiro foi notório e lamentável. Mais lamentável ainda foi sua saída bisonha do gol, no lance da vitória do Dragão. Completamente atabalhoado e sem noção, ao ficar em um "sai ou não saio?" do gol e ao querer fechar o ângulo, quando a única opção lógica do adversário é rolar a bola para o meio da área para alguém fuzilar. É triste que um goleiro inconstante e instável, para não dizer fraco, defenda o gol do Fluminense, que já teve Paulo Victor, Félix e Castilho como arqueiros. Ele nunca me passou nem me passará confiança ao defender o nosso gol. Quando se acredita que ele está em boa fase e tem melhorado, ele entrega o precioso jogo. Precisamos de um goleiro de verdade.

Triste também foi ver o Flu pressionado pelo Atlético-GO, mesmo com um a mais, nos minutos finais da partida, pressão essa que resultou no gol da vitória do Dragão. São 3 preciosos pontos que podem fazer total diferença entre o sucesso e o fracasso no final desse campeonato tão longo. Repito: Abre o olho, Tricolor!

Para quarta, o clima é de jogo do ano. Líder e vice-líder se enfrentam podendo valer a liderança do Brasileirão. Os torcedores perceberam a importância desse jogo. Apoio no aeroporto, corredor tricolor antes do jogo, festa retrô nas arquibancadas e grande público mostram que os tricolores entraram mesmo em clima de guerra. Tem tudo para ser o melhor jogo deste campeonato. Torço para que vençamos mais essa batalha rumo ao bicampenato. Anseio por escutar nas arquibancadas os gritos de "Time de Guerreiros" e ver os nossos jogadores irem agradecer à torcida, após a tão importante vitória, por mais esse momento de apoio incondicional. Nós, tricolores, respiramos esse jogo.

"Guerreiro, Guerreiro, Guerreiro, Time de Guerreiro!"

Saudações Tricolores

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