quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Oficialmente tri!


Guerreiros, a história não poderia jamais ser negligenciada. A CBF finalmente reconheceu. As três taças sorriem felizes em Álvaro Chaves. O Campeonato Brasileiro de Futebol, então chamado de Taça Brasil, teve início em 1959, tendo como seu primeiro campeão o Esporte Clube Bahia, pondo fim a idéia da existência do torneio somente a partir de 1971. Era questão de tempo. A decisão foi exposta pelo site da Confederação Brasileira de Futebol ontem à noite. Segundo a página, o anúncio oficial será feito hoje pelo presidente Ricardo Teixeira. Os deuses do futebol agradecem.

Confesso que eu era daqueles que teimavam em não reconhecer o, até 5 de dezembro de 2010, bicampeonato tricolor. Apesar de saber da semelhança e equivalência do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970 com o Campeonato Brasileiro de 1971, sem o reconhecimento da CBF, não achava correto me denominar bicampeão brasileiro. Contudo, com a conquista do tri, neste ano, fui alertado para o óbvio: O título de 1970 foi o primeiro título brasileiro do Tricolor. O reconhecimento da CBF era uma mera questão de tempo. Não se podia negar a história da maior paixão do País. Motivei-me a ler a respeito dos campeonatos nacionais anteriores a 1971, e, no blog do historiador Odir Cunha, encontrei argumentos bastante convincentes a respeito da legitimidade dos títulos brasileiros de 59 a 70.

Considerar a Taça Brasil como equivalente à Copa do Brasil atual não é correto. Sim, logicamente vejo a semelhança da fórmula de disputa, contando com a participação dos campeões estaduais em confrontos de mata-mata que definiam o representante do País na Taça Libertadores da América. Contudo, tal torneio foi a primeira tentativa de se estabelecer um campeonato a nível nacional. A primeira forma de reunir os principais times do País em um mesmo torneio. A primeira vez em que se considerou o vencedor como o campeão do Brasil. No contexto histórico, foi uma forma primitiva do Campeonato Brasileiro atual. A Copa do Brasil surgiu como uma forma de dar a oportunidade de conquistar uma vaga na Libertadores a clubes que não conseguiam a classificação pelo Campeonato Brasileiro. Nunca foi considerada a principal competição nacional de futebol, ao contrário da Taça Brasil. Então, é um equívoco julgar a Taça Brasil equivalente à Copa do Brasil devido a mera semelhança na forma de disputa. Estaríamos diminuindo, sem dúvidas, a importância de tal torneio, o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol.

Nos anos em que a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa coexistiram (1967 e 1968), devemos novamente analisar o contexto histórico. Nos períodos de transição no futebol e em momentos raros, é comum existir mais de um campeão do "mesmo" torneio por ano, como nos Campeonato Paulistas de 1913, 1914, 1915, 1916, 1926, , 1927, 1928, 1929, 1935, 1936 e 1973; e Cariocas de 1907, 1912, 1924, 1933, 1933, 1934, 1935, 1936, 1937 e 1979 (nesse ano, inclusive, o Flamengo foi duas vezes campeão estadual). Em 1967, a Taça Brasil continuava com sua importância e definia os representantes da Libertadores de 1968. O Robertão foi criado pelas federações paulista e carioca reunindo os principais times do País em uma fórmula de disputa diferente, parecida com a do Campeonato Brasileiro de 1971, e substituiria a Taça Brasil como único Campeonato Brasileiro a partir de 1969. Em 1968, a mudança do campeonato a decidir os representantes da Libertadores aconteceu devido a problemas no calendário, com o Robertão passando a defini-los, contudo, com a Taça Brasil ainda mantendo a importância na sua última edição e tendo sido terminada em 1969 com o Botafogo campeão. Portanto, em um período claramente conturbado, é justo termos dois campeões brasileiros no mesmo ano, enquanto a transição definitiva de Campeonato Brasileiro da Taça Brasil para o Robertão ainda não acontecera. Antes de 67, a Taça Brasil definia o campeão nacional. Em 69 e 70, quando essa competição deixou de existir, o Robertão passou a indicá-lo. Por que não considerar as Taças Brasil e os Robertões de 67 e 68 como Campeonatos Brasileiros, já que eles equivaliam a esse título na época? A Argentina tem dois campeões por ano desde 1967. Nas situações raras supra-citadas, por que não seria justo termos dois campeões por ano?

A equivalência do Robertão ao Campeonato Brasileiro é inquestionável pela participação dos principais times do País, pela fórmula de disputa bastante parecida com o torneio de 1971 e por ser a única competição a nível nacional no País em 1969 e 70.

Então, de acordo com a justa decisão da CBF, o ranking de campeões brasileiros passa a ser o seguinte:

8 títulos - Palmeiras (1960, 67 (2), 69, 72, 73, 93, 94) e Santos (1961, 62, 63, 64, 65, 68, 2002)
6 títulos - São Paulo (1977, 86, 91, 2006, 07, 08)
5 títulos - Flamengo (1980, 82, 83, 92, 2009)
4 títulos - Corinthians (1990, 98, 99, 2005) e Vasco (1974, 89, 97, 2000)
3 títulos - Fluminense (1970, 84, 2010) e Internacional (1975, 76, 79)
2 títulos - Bahia (1959, 88), Botafogo (1968, 95), Cruzeiro (1966, 2003), Grêmio (1981, 96)
1 título - Atlético-MG (1971), Atlético-PR (2001), Coritiba (1985), Guarani (1978), Sport (1987)

Enfim, ganhamos um grande e, acima de tudo, justo presente de natal. Somos oficialmente tricampeões. Um feliz Natal e um próspero Ano Novo para todos!

Saudações Tricolores

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"Quem espera sempre alcança"

Guerreiros, primeiramente, gostaria de avisar que esse título do post de hoje não é copiado de nenhum outro local. Eu o havia idealizado há algum tempo. Só torcia para que este dia chegasse e eu o pudesse utilizar para coroar o texto que saúda o mais novo campeão brasileiro. Melhor, o mais novo tricampeão brasileiro. Sim, rendo-me aos gritos da nossa linda torcida. O Fluminense é tricampeão brasileiro. Não importa se é Campeonato Brasileiro ou Taça Roberto Gomes Pedrosa, a participação dos principais times do País, a organização pela CBD (antiga CBF) e o modelo de disputa e regulamento muito parecidos com o de 1971 legitimam o nosso primeiro campeonato brasileiro. Ontem, o tão sonhado tricampeonato se tornou realidade. Para 26 anos de espera, 26 anos de comemoração. Comemore, tricolor!

A torcida tricolor se mostrava muito confiante para a partida. Éramos considerados favoritos. Era um jogo teoricamente fácil devido à discrepância técnica entre as duas equipes, e muitos já nos consideravam os campeões do mais importante torneio nacional. No entanto, em campo, o nervosismo e ansiedade atrapalham nossos guerreiros em demasia, além de um Guarani, apesar de rebaixado e desfalcado, extremamente empenhado, como pôde ser constatado no lance em que dois jogadores do Bugre discutiram veementemente (ficou óbvio o tipo de "motivação" que eles tiveram para complicar a vida do Fluminense). Era Sheik não conseguindo dominar a bola, Fred cabecando por cima do gol, Diguinho errando tudo o que tentava, Conca sem espaço para respirar... Pelo jeito, o título viria de forma sofrida, como sempre. Afinal, se não for sofrido, não é Fluminense.

Juntos pelo tri. Realmente juntos. Engenhão lotado, e a torcida sofria com o time. O tempo passava, o tricolor já não tinha mais unhas. Muricy apostou em Washington. A animação por parte da torcida logo seria justificada. Não foi dele o gol do título, mas a assistência, sim. Aos 17 minutos do segundo tempo, o panorama mudou. Um jogador resolveu entrar para a história do Fluminense Football Club. Um ex-atleta rubro-negro, cuja vinda muitos tricolores, inclusive, foram contra. Após cruzamento de Carlinhos pela esquerda, Washington cabeceou. A bola desviou no braço de um jogador do Guarani, e Emerson, o Sheik, de perna esquerda, chutou. Por entre as pernas do zagueiro e do goleiro do Bugre, a pelota repousou feliz junto às redes. Emerson será lembrado eternamente como o autor do gol do tricampeonato tricolor. Por ironia do destino, um flamenguista declarado deu a maior felicidade para a nossa torcida em 26 anos. Esse rubro-negro vai acabar virando casaca, hein...

Pelo que vimos, não foi só o Fluminense quem andou nervoso não. Corinthians acabou empatando com os reservas do rebaixado Goiás por 1 a 1, e o Cruzeiro começou perdendo de um Palmeiras a passeio no Campeonato Brasileiro, conseguindo virar o jogo nos minutos finais da partida. A ansiedade inicial foi superada com o gol, que tirou um peso das costas dos nossos jogadores. O Flu passou a pensar, ter mais calma e, assim, administrar o resultado. Com o resultado a favor, o tempo que passava rápido, tornou-se mais lento do que nunca. Os segundos se arrastavam, mas os 47 minutos do segundo tempo chegaram. O apito de Carlos Eugênio Simon decretou o retorno de um Gigante do futebol brasileiro. O Fluminense renascia, após 26 anos. Depois de ir à 3ª divisão, o Fluminense demonstrou sua força ao ser tricampeão brasileiro. Do caos à liderança, como profetizado por Nelson Rodrigues. Do milagre da fuga do rebaixamento em 2009 para a o título em 2010. Da humilhação ao êxtase. O Fluminense é o Campeão Brasileiro de 2010.

O sonho da torcida tricolor agora paira sobre a Taça Libertadores da América de 2011, na qual batemos na trave em 2008. O nosso sonho, o sonho dos nossos guerreiros e o de Muricy Ramalho, a qual não tem no seu currículo. Caímos em um grupo dificílimo, formado por Argentinos Jrs, Nacional-URU e América-MEX, já considerado o "Grupo da Morte" por muitos. Em 2008, também foi assim, e acabamos finalistas da competição. Tomara que, dessa vez, a história se repita quase completamente, mas tenha um final feliz para o Fluminense. Quem sabe o destino tenha unido o caminho de Muricy e do Flu para que ambos realizem esse sonho. Em 2011, saberemos. Enquanto, isso, tricolor, comemore como nunca. "Quem espera sempre alcança", consoante reza o nosso hino, finalmente alcançou, e as palavras de Lamartine Babo foram legitimadas. O Time de Guerreiros se tornou o Time de Campeões. Melhor: Time de Tricampeões. Parabéns para nós. Orgulho de ser tricolor.

Saudações Tricolores

domingo, 28 de novembro de 2010

Time de Campeões?

Guerreiros, é chegada a hora. Domingo que vem será a 38ª rodada do Campeonato Brasileiro. Como esperávamos, vencemos o Palmeiras por 2 a 1 na Arena Barueri e mantivemos vivo o sonho do bicampeonato. Estamos a uma vitória de quebrar um jejum de 26 anos. Ao longo desta competição, vários pequenos tabus foram derrubados. O maior deles está muito próximo de ter o mesmo destino. Domingo, muitos de nós poderão comemorar o seu primeiro título brasileiro, e os mais antigos, relembrar as glórias passadas. Tudo será decidido em 90 minutos.

Hoje, o golaço de Dinei após ridícula falha de Leandro Euzébio foi uma ducha de água fria no ânimos dos torcedores. Logo no começo da partida, o Fluminense já estava atrás no placar. Contudo, o Flu buscou o resultado, como necessário, apoiado por toda a torcida do estádio, mas o goleiro Deola teimou em dificultar a vida do Tricolor. Quando Carlinhos chutou colocado com a perna direita, entretanto, o arqueiro alviverde nada pôde fazer. O lateral-esquerdo tricolor empatou a partida com um golaço e empurrou de vez o Fluminense para a vitória. O que mais se destacou na partida, sem dúvidas, foram os gols perdidos pela nossa equipe. A má finalização dos nossos jogadores poderia ter custado muito caro. Fred perdeu um gol incrível, cara a cara com Deola. Um gol que um artilheiro do seu naipe não costuma perder. Aos 13 minutos da segunda etapa, o Fluminense finalmente acertou a pontaria, quando Émerson chutou, Deola deu rebote, e Tartá chutou no canto esquerdo para virar a partida. Assim, mesmo com a vitória do Corinthians sobre o Vasco, o Fluminense continuava na liderança. Apesar do placar apertado, o time tricolor esfriou diante do desinteresse do Palmeiras pela partida. Felizmente, o 2 a 1 se manteve. Com 68 pontos, o Fluminense entrará em campo contra o Guarani no domingo que vem em primeiro lugar. E, se tudo der certo, sairá também nessa mesma colocação. São 26 anos em um jogo. 26 anos que incluem três rebaixamentos, quatro campeonatos cariocas, uma Copa do Brasil e dois vice-campeonatos amargos nas duas maiores competições internacionais do continente. Muito pouco para um clube da grandeza do Fluminense. Felizmente, esse gosto pela luta por títulos parece ter voltado ao nosso amado time, para a alegria de fanáticos apaixonados. Para a minha alegria.

Domingo, o nosso destino na competição será decidido. Enfrentaremos, em casa, o Guarani, que foi rebaixado nesta rodada pelo Grêmio, em pleno Brinco de Ouro. Com certeza, veremos um time bastante empenhado fazendo de tudo para desviar a taça de Álvaro Chaves, seu destino final. A mala branca estará presente, sem dúvida alguma. Contudo, um time campeão não pode ter medo do adversário. Deve respeitá-lo, mas não o temer, e assim será o Fluminense. Devido ao escorrego contra o Goiás, estaremos mais atentos à partida. Se perdermos o título devido a um tropeço contra o Guarani, devemos concluir que não merecíamos de fato o título. A diferença técnica entre os dois times é grande, como pode ser observado analisando a colocação de ambos os times. O dever de ganhar é todo nosso. Agora, é torcer e acreditar até o fim no nosso time.

A maioria dos jogadores titulares esteve presente na incrível salvação do rebaixamento do ano passado. Ganhar um título um ano depois conclui toda uma história de superação. É o sonho de todos eles. É hora de fazer a gana pela vitória superar todo o nervosismo e a ansiedade que poderiam atrapalhá-los. É hora de fazer desse "Time de Guerreiros" um "Time de Campeões". Falta uma rodada. Rumo ao bicampeonato.

Saudações Tricolores

domingo, 21 de novembro de 2010

Agora pra ficar

Guerreiros, eu avisei. Não havia motivo para baixar a cabeça após o tropeço contra o Goiás, no domingo passado. O Fluminense continua vivo na competição. Agora está mais do que nunca. Com a goleada em cima do São Paulo no jogo de hoje e o empate entre Vitória e Corinthians no Barradão, reassumimos a primeira colocação do campeonato. O sonho está muito próximo, meus amigos.

A torcida do São Paulo até levou faixa de "Entrega!", mas, pelo que vi em campo, não me pareceu que o rival do Corinthians estivesse mesmo disposto a dar os 3 pontos para o Fluminense de maneira tão fácil. Não podem falar que um time entregou uma partida que só foi decidida após os 30 minutos do segundo tempo devido, principalmente, a duas expulsões. Xandão foi expulso por fazer falta em Fred quando era o último homem são-paulino antes de Rogério Ceni. Expulsão justíssima. Quem afirma que Fred caiu sozinho deve ficar atento à mão do zagueiro adversário empurrando-o. Já Richarlyson reclamou assintosamente do juiz devido à marcação de uma falta que realmente aconteceu e foi punido com o vermelho, pois a falta era para cartão amarelo. O que dizer do gol de Lucas Gaúcho (ou melhor, Gum, já que foi contra)? O São Paulo não parecia querer entregar quando empatou a partida no segundo tempo, deixando o Corinthians na liderança isolada da competição. A vitória foi mérito do Fluminense.

Rogério Ceni salvou a pele do São Paulo várias vezes. Após chute de Carlinhos, com a ponta dos dedos, ele colocou a bola para escanteio. Contudo, na cabeça de Gum após cobrança de Conca, finalmente ele não conseguiu defender. O guerreiro Gum colocou o Fluminense na frente no placar. O primeiro tempo terminaria empatado se Ricardo Berna não tivesse feito um milagre, defendendo com os pés uma cabeçada de Lucas Gaúcho.

No segundo tempo, muitos tricolores estavam mais atentos ao jogo do Barradão do que o do Fluminense. O jogo do Flu já não deveria mais oferecer problemas. Teoricamente. No começo do segundo tempo, Washington, que completou 14 jogos sem marcar, perdeu um gol incrível, que lhe rendeu xingamentos meus até o final da partida. Na jogada seguinte, Gum marcou contra após cruzamento de Jean. Para a decepção dos torcedores, o Fluminense parecia realmente estar abrindo mão do tão esperado título.

Ocorreram, então, as expulsões de Xandão e Richarlyson. Com 2 a mais em campo, ficou fácil para o Fluminense. Com a entrada de Tartá e Rodriguinho, o Flu apostou na velocidade para vencer o jogo. Em uma jogada pela esquerda, Conca dominou e fuzilou a meta de Rogério. Fred ampliou quando Ceni deu rebote após chute de Conca. O quarto gol veio novamente dos pés do maestro. Recebeu na intermediária, escolheu o canto e soltou a bomba. 4x1 e festa nas arquibancadas, de ambas as torcidas. O Fluminense voltou à liderança que havia perdido na rodada anterior. Agora pra ficar.

Domingo que vem, deveremos enfrentar os reservas do Palmeiras. Provavelmente teremos o retorno de Sheik. Temos grandes chances de conseguir outra vitória fora de casa. A obrigação de ganhar é toda nossa. Não há mais espaço para vacilos. Novamente será um jogo em que toda a torcida estará a nosso favor. No dia 5, farei de tudo para estar no Engenhão. Eu quero ver meu time campeão brasileiro. Faltam duas rodadas. Rumo ao bicampeonato.

Saudações Tricolores

domingo, 14 de novembro de 2010

Lutem até o fim!

Guerreiros, a frustração tomou conta de todos os tricolores após o jogo de hoje. Com o empate em casa com a valente equipe do Goiás, não dependemos mais apenas de nós mesmos para nos sagrarmos campeões brasileiros. É preciso fazer a nossa parte e torcer para um tropeço do novo líder Corinthians, a 3 rodadas do fim. Agüenta, coração!

Quem esperava um jogo fácil para o Fluminense logo mudou de opinião nos primeiros minutos de partida. No primeiro tempo, o Goiás foi bastante superior ao Fluminense. Além de ter feito o primeiro gol do jogo com Rafael Moura, não deixou o Tricolor articular jogadas. Conca e Deco receberam marcação implacável de Carlos Alberto e Amaral, respectivamente. Com os dois cérebros do time anulados, a criação ficava por conta de Valencia e Fernando Bob, para o desespero da torcida tricolor (até agora não entendi porque Muricy não entrou com Diguinho de cara). Logo, como de esperado diante das circunstâncias, o Fluminense foi praticamente inoperante na primeira etapa. Contudo, Simon ignorou pênalti quando Conca, fora da jogada, foi puxado e derrubado dentro da área. Um pênalti que poderia mudar a história do jogo, apesar de a vitória parcial do Goiás ser justa no primeiro tempo. Como vem sendo visto neste campeonato, temos um peso e duas medidas para os times que lutam pelo título. Lamentável.

Com Deco muito mal na partida, Muricy o sacou da equipe e colocou Diguinho, buscando dar maior consistência ao meio-campo tricolor, tão apagado nos primeiros 45 minutos. Com 3 volantes em campo, Valencia passou a fazer o papel de terceiro zagueiro. Tartá, apagado no jogo, também foi substituído no intervalo por Washington. As mudanças deram nova cara ao Tricolor. A partida passou a ser ataque contra defesa. O Fluminense massacrava, insistindo nas bolas aéreas, mas errava no passe final, e o Goiás se defendia como podia. O bravo time goiano resistia à enorme pressão tricolor e à torcida que não parava de empurrar o Time de Guerreiros. Resistia até os 38 minutos. Rodriguinho foi derrubado dentro da grande área. Era a chance tricolor de empatar o jogo. Obviamente, quem deveria cobrar o pênalti era ele, o craque do time, aquele que chama a responsabilidade nos momentos necessários. Darío Conca se preparou para a cobrança sob os olhares apreensivos da torcida e de outros tantos que assistiam àquela partida, quer torcessem pela vitória tricolor, quer não. Cobrou no meio do gol e, por pouco, Harlei não defendeu. Com ânimo renovado, o Flu partiu em busca da virada, mas o tão sonhado gol da vitória não veio, e a liderança mudou de mãos. O Corinthians, o time mais beneficiado por "erros" de arbitragem neste campeonato, agora é o novo líder. Será que o vexame de 2005 irá se repetir, dessa vez com um favorecimento bem mais discreto, embora ainda notório? Eu torço para que o Fluminense evite essa vergonha para o futebol brasileiro.

O final dessa história se aproxima e, como esperado, segue imprevisível. A diferença entre Corinthians e Fluminense é de apenas um ponto, e a distância entre o Flu e o Cruzeiro, terceiro colocado, é de dois. Obviamente, a vantagem é do Corinthians, diante da sua posição na tabela nestes últimos jogos. Não depende dos outros resultados para se sagrar campeão. Contudo, o próximo jogo do time paulista é dificílimo. Enfrenta o Vitória em um Barradão lotado, que está a muito perto de se livrar do rebaixamento. Joga sem o seu maestro Bruno César e sem Dentinho. Todos sabemos da força do Vitória na Bahia. O Fluminense venceu lá no sufoco. O Cruzeiro ganhou, mas sofreu uma pressão gigantesca e foi salvo pela trave de sair com o empate. Portanto, uma derrota do Corinthians não será nada de anormal.

A vida do Fluminense pode parecer facilitada para alguns iludidos, mas a verdade é bem diferente. Duvido que o São Paulo abra mão de lutar pela vaga na Libertadores, por mais que esteja a cinco pontos da zona de classificação e que a grande maioria da sua torcida apóie "entregar" o jogo para o Flu. Com certeza, vai ser pedreira. Embora eu confie plenamente no Time de Guerreiros, não me sinto capaz de fazer previsões a respeito desse jogo. Só me resta torcer pela vitória que manterá vivo o nosso sonho.

Já a equipe celeste enfrenta em casa um Vasco já sem objetivos no campeonato. Deve vencer, mas meu coração aponta um empate entre as duas equipes. Tomara que a minha intuição esteja certa.

Vejo muitos tricolores desistindo do sonho que dura 26 anos com o tropeço de hoje. Recuso-me a jogar a toalha. Tenho muitos motivos para continuar acreditando. Posso citá-los para vocês:

- Há 9 pontos em disputa, e precisamos tirar uma diferença de um ponto.
- Tudo na história do Fluminense é conseguido de forma sofrida.
- Caímos para a 3ª divisão há 12 anos e agora estamos disputando o título do maior campeonato do País.
- O Fluminense, no ano passado, precisava tirar 9 pontos na reta final do campeonato para fugir do rebaixamento e conseguiu.
- Temos um time que se supera nos momentos mais difíceis.
- O Flamengo, na 36ª rodada do ano passado, empatou com o Goiás sem gols no Maracanã e ficou na vice-liderança a um ponto do primeiro colocado São Paulo. Foi campeão.
- O Corinthians enfrenta o Vitória que, com os 3 pontos ganhos, ficará muito próximo de se livrar do rebaixamento, no Barradão, como falei acima.
- Enfrentaremos os dois maiores rivais do Corinthians. Pelo menos o Palmeiras estará sem ambição no campeonato e deverá jogar com o time reserva devido aos confrontos da Sul-Americana. Nesses dois jogos, teremos a torcida adversária a nosso favor.
- Provavelmente teremos a volta do Sheik contra o São Paulo e, com ele, o poder de fogo tricolor aumenta consideravelmente.
- Jogaremos na última rodada em casa contra um Guarani que pode já estar rebaixado.

Então, eu lhe pergunto, tricolor: Com todos os motivos supra-citados, por que não acreditar no título?

Faltam 3 rodadas. O bicampeonato se aproxima. Eu acredito! Lutem até o fim!

Saudações Tricolores

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Limitado, mas aguerrido

Guerreiros, a pedra que teimava em continuar no nosso sapato foi retirada no jogo de ontem. Após 2 anos de jejum, o Fluminense voltou a vencer o Vasco. Muito pressionado pelas vitórias de Corinthians e Cruzeiro, os quais, provisoriamente, haviam empurrado o Flu para a terceira colocação, o Tricolor não podia nem empatar. Considerando os recentes confrontos entre as duas equipes, a ocorrência de um novo empate, de acordo com as estatísticas, era muito provável. Felizmente, mais um tabu foi derrubado. O gol de Tartá no comecinho do primeiro tempo foi suficiente para nos garantir os 3 pontos no clássico e, conseqüentemente, a liderança isolada. Vamos, Fluzão!

26 anos depois, o Fluminense voltava a enfrentar o Vasco em uma decisão. Embora o sistema de pontos corridos não tenha uma final, o jogo de ontem era de igual importância. Com a aproximação do fim do campeonato, cada jogo é uma final. Em 1984, Romerito, de rebote, fez o gol da vitória tricolor por 1 a 0. Ontem, aos 3 minutos da etapa inicial, Tartá, também de rebote, marcou e garantiu a vitória pelo placar mínimo. Embora eu não seja muito de superstição, quem sabe essa repetição seja mais que uma simples coincidência? Até o dia 5 de dezembro, descobriremos.

Nos primeiros 30 minutos do primeiro tempo, o Fluminense foi o dono do jogo. Fez o gol no início e continuou pressionando o Vasco em busca do segundo. Contudo, na parte final da primeira etapa, a equipe cruz-maltina se encontrou no jogo e encurralou o Fluminense no campo de defesa. O Tricolor passou a apostar nos contra-ataques para liquidar o jogo.

A pressão cruz-maltina, entretanto, não acabou com o intervalo. O Vasco voltou melhor no segundo tempo e continuou sufocando o Fluminense. A torcida tricolor olhava ansiosamente para o relógio. O tempo passava devagar. Só dava Vasco. Raras vezes, o Flu chegava com perigo. Com o crescente desespero do adversário, aumentaram também os espaços livres que permitiam contra-ataques tricolores. Marquinho deve a chance do jogo, mas se enrolou com a bola e acabou desarmado. O nosso camisa 7 acabou fraturando o antebraço em jogada posterior e não retorna em 2010. Felizmente, é provável a volta de Deco na próxima partida. De Deco, Émerson e, principalmente, Fred. Voltas essenciais para que a taça do Campeonato Brasileiro de 2010 tenha como destino Álvaro Chaves.

O drama de Washington continua. Contra o Vasco, foram completados 12 jogos sem marcar. Ontem ele até marcou, driblando Fernando Prass, mas foi assinalado, corretamente, o impedimento. No final do jogo, Conca fez uma excelente jogada pela esquerda e rolou para Washington quebrar o jejum. Contudo, o Coração Valente tentou dominar e acabou perdendo a bola para o marcador que veio de trás. É, Washington. Com a volta de Fred, gol agora só em 2011, provavelmente.

O Time de Guerreiros completou a 20ª rodada liderando o campeonato. Apesar das ausências de Fred, Deco (apesar de ele ter chegado depois) e Émerson durante a maior parte do torneio, o limitado, mas aguerrido e vibrante time do Fluminense, aos trancos e barrancos, defendeu a primeira colocação e é líder a 4 rodadas do fim. Um time que, sem seus maiores astros, sob o comando de Conca, manteve viva a esperança de milhões de tricolores. Um time que luta, morde e deixa o campo com o manto sagrado encharcado de suor. O time que pode entrar para a história do Fluminense Football Club muito em breve. Para a história do futebol. De uma fuga milagrosa do rebaixamento em 2009 para o topo da tabela e o título em 2010. Uma história de superação incrível.

Temos dois jogos em casa. É fundamental ter casa cheia para empurrar nossos guerreiros. Na próxima rodada, enfrentaremos o Goiás, que amarga a penúltima colocação da tabela, no Engenhão. Embora respeite o adversário, não preciso lembrar que só a vitória importa. Não custa nada torcer pelo empate entre Corinthians e Cruzeiro no sábado. Em caso de vitória nossa e empate deles, abrimos 3 pontos de vantagem na primeira colocação. Poderá ser dado mais um passo largo para o título. A contagem regressiva continua. Faltam 4 rodadas. Rumo ao bicampeonato.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Não passou nem vento

Guerreiros, hoje novamente nos tornamos líderes isolados do Campeonato Brasileiro. Dois jogadores foram os principais responsáveis por isso, mais especificamente, dois goleiros: Ricardo Berna e Rogério Ceni. O primeiro deles foi fundamental para que o Fluminense suportasse a enorme pressão aplicada pelo Internacional no Beira-Rio e voltasse para o Rio de Janeiro com um ponto suado, o qual pode fazer toda a diferença ao final da competição por pontos corridos. Já o segundo, além de ter segurado os ataques do Cruzeiro, que jogava em casa, converteu o pênalti erroneamente marcado a favor do São Paulo e selou a vitória do São Paulo em Uberlândia. Com a derrota do Cruzeiro, permanecemos líderes, agora isolados, com 58 pontos. Mais um passo dado rumo ao título. Olho aberto para o Corinthians, que goleou o Avaí e voltou à vice-liderança do campeonato. Não vacila, Fluzão!

Jogar contra o Internacional, campeão da Libertadores deste ano, com o time completo (exceto Tinga), em um Beira-Rio lotado de colorados não é fácil, ainda mais quando a equipe adversária está bastante desfalcada, longe de entrar em campo com sua força máxima. O desfigurado Fluminense novamente se esforçou, batalhou, lutou contra as próprias limitações e segurou a pressão do Inter, conseguindo um suado empate sem gols. Sem Fred, sem Emerson, sem Deco e sem Diogo, nossos guerreiros, bem mais limitados tecnicamente do que o time colorado, entenderam que um empate em tais circunstâncias era um bom resultado. E realmente, pelo menos a curto prazo, pareceu-me uma decisão acertada. Tentar jogar de igual para igual contra uma equipe muito superior é quase um suicídio. Contra o Santos, no primeiro turno, a estratégia defensiva deu certo. Hoje, ajudou-nos a somar mais um ponto. Como diz o velho ditado, "de grão em grão a galinha enche o papo". No final do campeonato, veremos o que foi mais importante: a conquista dessa ponto ou o desperdício dos outros dois que seriam obtidos em caso de vitória. Torço pela primeira opção.

Hoje não passou nem vento pelo nosso camisa 1. Quando passou, Diguinho salvou. Ricardo Berna demonstrou enorme confiança e fez uma partida espetacular. Sem sombra de dúvidas, foi o melhor jogador em campo. Quando o sistema defensivo não funcionava, lá estava ele para manter o gol tricolor inviolável. Espero que essa boa fase dure até o final do campeonato. Citando novamente os ditados, há um que diz que "um bom time começa com um bom goleiro". Uma verdade absoluta. Para ser campeão, é necessário, logicamente, ter um bom time, e o que faltava para termos uma equipe de qualidade, um bom goleiro, parece não ser mais problema, pelo menos nesta competição. Que assim permaneça!

Novamente, a decepção foi Washington. São 11 jogos sem marcar e um gol contra como saldo negativo. Hoje, apesar de boa participação em jogadas como pivô, o atacante tirou um gol de Conca, servindo de zagueiro. Assim não dá, Chitão! Juro que continuo apoiando o Coração Valente, mas, do jeito que está, é capaz de ele chegar aos 99 jogos, como está gravado na sua camisa, sem fazer um golzinho sequer.

A vitória contra o Vasco, na próxima rodada, pode nos fazer abrir 4 pontos na liderança, em caso de derrota de Corinthians e Cruzeiro, que têm jogos difíceis (Corinthians joga contra o São Paulo, e o Cruzeiro, contra o Vitória, em Salvador). Seria simplesmente espetacular acumular tal vantagem na reta final. De qualquer forma, mesmo com vitória dos nossos adversários diretos pelo título, ganhando do Vasco, daremos mais um passo para o podium, pois dependemos apenas de nós mesmos para nos sagrarmos campeões da maior competição brasileira. O problema é justamente vencer o Vasco. A última vitória foi em 2008, com, inclusive, gol de Washington. Será que o nosso camisa 99 repetirá tal feito? Torcemos por isso. Vale lembrar também que, em 1984, ano em que fomos campeões brasileiros, o Vasco foi o adversário vencido na final, com gol do estrangeiro Romerito. Embora o sistema não seja mais de mata-mata, o jogo tem caráter decisivo. Será repetido tal feito, dessa vez com gol do estrangeiro Conca? Superstições a parte, o Fluminense precisa vencer. Agora é matar ou morrer. Que mais um desses pequenos tabus que tanto derrubamos ao longo dessa competição seja quebrado. Faltam 5 rodadas. Rumo ao bicampeonato.

Saudações Tricolores

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Com o sangue e com a alma

Guerreiros, foi sofrido, angustiante, mas o Fluminense venceu o Grêmio por 2 a 0 na noite desta quinta-feira, no Engenhão, e continua líder independentemente do jogo do Cruzeiro (desconsiderando a hipótese de a equipe celeste ganhar de 9 a 0 do Grêmio Prudente fora de casa). O Fluminense justificou a antonomásia "Time de Guerreiros" e conseguiu os 3 pontos suando sangue e jogando com a alma. Sofremos pressão do Grêmio durante boa parte da partida, mas nos aproveitamos dos contra-ataques para liquidar o jogo, mesmo jogando com apenas um atacante em campo, o qual completou 10 jogos sem fazer gols hoje; sem Diogo, fundamental no meio; além dos desfalques de Fred, Emerson e Deco, que não são nenhuma novidade para o torcedor tricolor. Foram 3 pontos para nos fazer dormir tranqüilos e frear o empolgado Grêmio, que já se aproximava da gente. Foram 3 pontos para dar mais um passo rumo ao título.

Apesar dos desfalques, o Fluminense começou o jogo melhor que o adversário, tomando a iniciativa da partida. O Grêmio, apesar de ter um meio-campo com grande qualidade no passe, não soube aproveitar essa vantagem nos primeiros minutos. Além disso, o time gaúcho pareceu ter esquecido da capacidade de Conca, apesar de Renato Gaúcho o conhecer tão bem. Foi por meio dos pés do iluminado Darío Conca que o Fluminense abriu o placar. Recebendo na entrada da grande área, Conca girou e acertou um belo chute, vencendo o goleiro Victor. Um golaço digno desse jogo tão importante. A partir daí, meus amigos, o Fluminense recuou, e o Grêmio se achou em campo. Passou a explorar os meias Douglas e Souza e, principalmente, armou suas jogadas pelas laterais, principalmente pela direita, com Gabriel, que, com certeza, foi o melhor jogador da equipe gaúcha. Contudo, faltava caprichar na finalização e, principalmente, no passe final. Por vezes, o Grêmio abusava do bom toque de bola, mas as jogadas terminavam sem chances reais de gol. Bom para o Fluminense, que se defendia como podia, jogando com o coração. O fim do primeiro tempo foi um alívio para a torcida tricolor devido à tamanha pressão aplicada pelo oponente.

Na segunda parte, a postura dos dois times em campo não se alterou, e o Fluminense continuava encurralado, errando muitos passes e saindo na base do chutão. Claramente, sofria com os desfalques e com o nervosismo. Eram 5 jogos sem vitória até então. Vencer em casa por 1 a 0, mesmo sendo o pior em campo, era fundamental. O fim do campeonato se aproxima, e a ansiedade já está presente na cabeça dos jogadores. Talvez o pênalti de Leandro Euzébio em Jonas mudasse a história do jogo, quiçá do campeonato, se tivesse sido marcado pelo juiz Héber Roberto Lopes. Contudo, quem sabe se os inúmeros erros de arbitragem cometidos contra o nosso time e a favor dos nossos adversários ao título, principalmente o Corinthians, não tivessem ocorrido, a nossa trajetória até a liderança nessa 32ª rodada tivesse sido mais fácil. Na parte final do jogo, Conca, que já foi considerado por muitos torcedores como um "amarelão" em decisões, deu mais um passo para se tornar meu ídolo, e liquidou a partida após passe/chute de Washington, só tendo o trabalho de escorar para o fundo das redes. Foi bonito ver a humildade do craque ao apontar para o Coração Valente, colocando o gol na conta do artilheiro. Foi bonito ver o time abraçando o nosso camisa 99, comemorando como se o gol tivesse sido dele. Mais bonito ainda foi ver todo o time agradecendo à torcida pelo apoio incessante, como na reta final de 2009.

A torcida tricolor, por falar nisso, foi fantástica hoje. Os 15 mil guerreiros que querem ver o seu time campeão a todo o custo não pararam de cantar durante a partida. Estão de parabéns. Se, nos próximos 3 jogos em casa, continuarem indo somente esses 15 mil tricolores, e eles voltarem a apoiar como no jogo de hoje, o Fluminense não sentirá falta dos torcedores de sofá. Precisamos de torcedores com espírito de campeão. Gostaria de citar, também, a bola dentro da nossa diretoria, ao juntar todos os torcedores do Flu em um mesmo setor do estádio, unindo a torcida e unificando o canto. Jogada inteligente, e o nosso time, com certeza, saiu ganhando muito com isso.

Finalmente parece ter voltado a união time e torcida, a sintonia de que tanto sentia falta, que nos torna difíceis de sermos batidos. Esse é o espírito que pode nos levar ao título. Esse é o espírito de um time e de uma torcida de campeões. É disso que o Fluminense Football Club precisa. Chega de jejum. Rumo ao bicampeonato. Faltam 6 rodadas.

Saudações Tricolores

domingo, 24 de outubro de 2010

A rodada quase perfeita

Guerreiros, esperei o término da rodada para poder dar as boas novas: o Fluminense é, novamente, o líder do Campeonato Brasileiro de 2010. O clube que mais permaneceu na primeira colocação até agora na competição está de volta ao topo e, incrivelmente, de volta mesmo após 5 jogos sem vencer, o que nos mostra a incompetência dos nossos adversários em assumir a liderança. Cruzeiro, Santos, Internacional e Grêmio vacilaram na rodada. Se não fosse pelo nosso empate e pela vitória do Corinthians, a rodada seria perfeita. Não estão aproveitando a chance após nossos tropeços. A tendência é que, com a volta de Mariano, Deco e Fred, esses nossos vacilos diminuam consideravelmente, e as nossas chances de título aumentem. Perto do final do campeonato, o sonho do bicampeonato permanece vivo.

Para que esse nosso desejo ardente se torne realidade, é preciso a ajuda da nossa torcida. A 7 rodadas do fim, voltamos à ponta. Só dependemos de nós mesmos para sermos campeões. Nessa reta final, as torcidas passaram a jogar junto ao time. As torcidas de Cruzeiro, Ceará e Atlético-PR, por exemplo, lotaram o seu estádio para apoiar o seu time. A nossa parece ter abandonado nossos guerreiros após o fechamento do Maracanã. A única torcida do mundo que abandona o time quando ele está na primeira colocação do maior campeonato do País. Será mesmo que essa é a real face da torcida tricolor? A torcida que eu sempre chamei de a mais linda do mundo e que vinha encantando a todos com o seu amor ao clube e com os espetáculos de encher os olhos de qualquer amante de futebol? As velhas desculpas sobre o acesso ao Engenhão já não servem mais. Empurrar o time, nesta hora, é fundamental. Todos nós sabemos da força do Fluminense Football Club quando time e torcida se unem. Basta relembrar a Libertadores de 2008 e a reta final do Campeonato Brasileiro de 2009. Quinta-feira, não tem desculpa: vivos ou mortos, enfermos ou sadios, lugar de tricolor é no Engenhão. Essa é a receita para superar as adversidades e vencer o Grêmio de Renato Gaúcho.

Como esperado, a partida na Arena da Baixada foi dificílima. Um Atlético-PR lutando por vaga na Libertadores e jogando em casa cheia (um verdadeiro caldeirão) prometia dar muito trabalho ao Flu. E realmente deu. No primeiro tempo, o Flu foi melhor. Contudo, o empate sem gols persistiu. Já o segundo foi pra lá de emocionante. Washington, que vive péssima fase (9 jogos sem marcar), acabou fazendo gol, mas contra a própria baliza. Entretanto, pouco tempo depois, Marquinho acertou um chutaço de perna direita no canto do goleiro Neto. Golaço de empate. A partir daí, o Fluminense foi melhor em campo, mas, mesmo sendo superior ao adversário, sofreu um gol impedido de Wagner Diniz aos 38 minutos. Ducha de água fria nas pretensões tricolores, mas que durou só 4 minutos. Tartá arranjou um pênalti (sim, realmente foi pênalti) aos 41 minutos. Meu coração quase saltava pela boca antes da cobrança de Conca, que bateu com frieza e empatou o jogo. Assim terminou a partida. Não foi o resultado que nós queríamos, mas foi o suficiente para nos fazer empatar com o Cruzeiro em número de pontos (54) com a vitória do Galo e nos tornarmos líderes novamente.

A bruxa está à solta nas Laranjeiras. Diogo sofreu torsão no joelho e, provavelmente, desfalcará a equipe contra o Grêmio. Aposto na entrada de Valencia no seu lugar, para compor a dupla de volantes com Diguinho. Rodriguinho levou o terceiro amarelo e está suspenso. Pior ainda: Tartá, único reserva disponível para a posição, também foi suspenso por receber o amarelo, já que tinha dois cartões na sua conta devido a partidas disputadas pelo Atlético-PR. Teremos Washington, que enfrenta o maior jejum de gols da sua carreira, sozinho no ataque ou, quem sabe, Muricy subirá um garoto da base para lhe fazer companhia. Contudo, nem tudo é tão ruim assim. Mariano volta de suspensão na quinta-feira, e, muito provavelmente, Deco voltará de lesão. Contra o Inter, poderemos ter o retorno de Fred. Só lamentamos por Emerson. A falta que faz ao nosso ataque é imensa, e o Sheik não tem previsão de volta ao time.

Enfim, guerreiro, faça a sua parte nesses últimos jogos. Apóie seu time. Você foi capaz de livrá-lo de um rebaixamento dado como impossível, quando as chances de sair daquela situação beiravam 1%. Será que não é capaz de empurrar o Fluminense Football Club ao título após 26 anos de jejum, quando temos grandes chances e só dependemos de nós mesmos para conquistarmos a competição? Falta motivação? Não. Sobre, até. Sejamos uma só alma, time e torcida. Lembrem-se: só faltam 7 rodadas. O sonho fica cada dia mais próximo. Rumo ao bicampeonato.

Saudações Tricolores

A hora é essa

Guerreiros, não foi dessa vez que reassumimos a liderança. Como eu acreditava, o Grêmio fez o dever de casa e venceu o Cruzeiro de virada no Olímpico. Contudo, o Fluminense não fez sua parte. Empatou com o Botafogo no Clássico Vovô, e aumentou para 4 o número de jogos sem vencer. E sem fazer gols. Pelo menos, a diferença para o líder caiu para um ponto, e qualquer tropeço celeste pode resultar em uma mudança da liderança para nossas mãos.

Durante a maior parte do primeiro tempo, o Fluminense foi o dono das ações da partida. Foi notável a melhoria da equipe com a volta de Emerson e, sobretudo, Diguinho. Este deu muita estabilidade ao meio-campo tricolor, que ganhou muito na marcação e, principalmente, na saída de bola. O time é outro com Diguinho em campo. Lamentamos pela nova lesão de Emerson, que o afastará das próximas partidas, e pela triste fase vivida pelo artilheiro Washington, que não sabe o que é balançar as redes adversárias há 8 rodadas. Volta, Fred!

No segundo tempo, o jogo teve queda de nível técnico, e as oportunidades de gol se tornaram escassas. Apesar de ser péssimo para ambas as equipes, o empate sem gols se confirmou. O Botafogo aumentou para 8 jogos a sua série de empates, e o Fluminense para 4 o número de jogos sem vitória.

Notícias dão conta da volta de Fred contra o Internacional. Torço bastante para que seja verdade. A volta do nosso camisa 9 me parece mais um passo dado rumo ao título. É preciso que o espírito da reta final de 2009 renasça. Nós, torcedores e jogadores, merecemos coroar o feito heróico que marcou a história do nosso clube com a quebra de um jejum de 26 anos. Chegou a hora. Finalmente, vou ver meu time campeão brasileiro. Esse título é nosso. Dessa vez, ninguém irá nos tirar. Para isso, é preciso apoio até o apito final da última partida do campeonato. Independentemente dos resultados daqui para a frente, seja vitória, empate ou derrota, não podemos deixar de empurrar o nosso time. A torcida que lotou o Maracanã em uma luta considerada impossível contra o rebaixamento se esforçará para lotar o Engenhão em uma luta pelo título do Campeonato Brasileiro. Vamos ser campeões! Faltam 8 rodadas. Rumo ao bicampeonato.

Saudações Tricolores

domingo, 17 de outubro de 2010

O sonho ainda vive

Guerreiros, no domingo anterior, enfrentamos o Cruzeiro no Parque do Sabiá e perdemos a liderança do Campeonato Brasileiro de 2010. Adversário direto na luta pelo título, a equipe celeste confirmou a boa fase. A torcida mineira lotou o estádio, transformando-o em um verdadeiro caldeirão, e o Cruzeiro, ajudado pelo desperdício dos atacantes adversários, venceu o Fluminense por 1 a 0 e é o novo líder da competição. Esperamos que esse reinado dure somente até hoje.

Reconhecidamente uma decisão, a partida entre Cruzeiro e Fluminense foi a mais importante do campeonato até então. Faltando 10 jogos, a linha de chegada está cada vez mais próxima. Assumir a ponta nesse momento é, obviamente, fundamental. Essa é a hora de ocupar a primeira colocação. Infelizmente, o time mineiro levou a melhor e, no primeiro tempo, fez o gol da vitória com Wellington Paulista, de cabeça. Antes disso, Washington já tinha desperdiçado uma chance clara de gol para o Flu. Falando nisso, no jogo de domingo, o Coração Valente completou 7 jogos sem marcar. Nem o seu maior fã consegue defendê-lo mais. Atacante que não faz gol não é atacante. Assim, como foi em 2008, que ele retorne ao caminho dos gols nos garantindo uma vitória importantíssima. Além de Washington, Rodriguinho também perdeu um gol feito. Entretanto, nosso camisa 10 não deverá manter a titularidade hoje. Emerson se recuperou da lesão e retorna aos gramados. Emerson e Diguinho. Finalmente. Para o nosso time ficar completo, só faltam Fred e Deco. Quem sabe não poderemos ter nosso time titular completo antes do fim da competição? Não custa nada acreditar.

Logicamente, sentimos imensa falta de Mariano na lateral-direita. Nosso camisa 2 é insubstituível. Marquinhos e Thiaguinho não fazem nem sombra para o nosso titular. Felizmente, ele volta para o jogo de hoje. Aliás, com o retorno de Emerson e Diguinho, nosso time tem tudo para reapresentar o bom futebol que marcou o seu período na liderança do campeonato. O Botafogo é um adversário dificílimo, mas time que almeja ser campeão não deve temer oponente algum. O sonho dos tricolores há 26 anos ainda vive. Faltam 9 rodadas. Rumo ao bicampeonato.

Saudações Tricolores

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O drama de Fred

Guerreiros, após o jogo de ontem, voltei para casa cabisbaixo. Abatido, desesperançoso. O que eu jamais iria esperar aconteceu: o Fluminense perdeu sua segunda partida em casa e, dessa vez, por um sonoro 3 a 0 para o Santos. Triste. A exibição do Fluminense Football Club foi sofrível no segundo tempo. A falta que Mariano faz é monstruosa. Marquinhos, reserva recém-contratado do Duque de Caxias para a lateral-direita, sentiu o peso da camisa 2 tricolor. Os três gols da equipe paulista foram originados de jogadas pelo lado direito do campo. Pior do que isso só o drama de Fred. O nosso artilheiro sentiu novamente a panturrilha esquerda e deverá ficar afastado do gramado novamente até se recuperar da nova lesão, se confirmada pela ressonância magnética. Lamentamos muito, pois a volta de Fred seria importantíssima nessa reta final do campeonato. Agora, nem sabemos se ele retornará neste ano. Eu e muitos outros estamos torcendo por você. Força, Fred!

O que mais espantou hoje foi a falta de marcação da equipe tricolor. Apesar de sabermos das falhas no sistema defensivo do Flu, hoje foi demais! Ninguém marcou. Ninguém. O Santos jogou solto. No primeiro tempo, o jogo teve um certo equilíbrio, apesar dos espaços deixados pelos nossos jogadores. No segundo, a entrada de Fred na vaga de Washington animou a torcida. O Fluminense tinha tudo para conseguir mais uma vitória no campeonato. Contudo, o pior aconteceu. Fred novamente sentiu a panturilha. Sem atacante no banco, o atacante teve de parmanecer em campo até o final do jogo. Com Fred abatido e sem condições de jogo, todo o time caiu de produção. Aproveitando a avenida deixada por Marquinhos, Neymar chutou duas vezes, e a zaga do Flu foi incapaz de afastar o perigo. Resultado: a bola sobrou para Zé Eduardo marcar. O gol desestruturou o Fluminense. Carlinhos colocou bola na trave. Rodriguinho fez gol, mas impedido. Realmente, não era o dia da nossa equipe. Em um chutão, que ninguém ousou imaginar que poderia resultar em jogada de gol, Durval acionou Zé Eduardo, que, em falha de Leandro Euzébio, ampliou. 2 a 0 em casa, e o jogo parecia perdido. Novamente, o Flu fez gol, agora com André Luís, mas foi alegado impedimento. Confesso que, até agora, não enxerguei o impedimento. A torcida tricolor, apesar da derrota parcial, cantava. Contudo, o golpe final veio novamente com meu xará. Diogo, visivelmente cansado, não acompanhou Alex Sandro, que cruzou para o atacante marcar. 3 a 0, frustração sem tamanho. Derrota que nos dá muita dor de cabeça. Derrota que preocupa para a reta final do Brasileirão.

Restou-nos torcer pelo Galo contra o Corinthians. Felizmente, deu certo. O Atlético-MG parece ter acordado no campeonato, e venceu o vice-líder de virada. O Ceará venceu o Internacional no Castelão. Para que nada se altere, torçamos pelo Goiás contra o Cruzeiro, mais tarde, em Goiânia. Cruzeiro que, por sinal, será nosso próximo adversário, em Minas Gerais. Jogo decisivo. Esperamos que Emerson seja relacionado para a partida. Com ele, nossas chances de conseguirmos a vitória aumentam consideravelmente. Na reta final do campeonato, a cada rodada, o torcedor fica cada mais apreensivo. Os times da parte de cima da tabela vacilam. O campeonato se encaminha para ser decidido nas rodadas finais, talvez na última. Dificilmente teremos um campeão por antecipação. O bicampeonato se aproxima. Faltam 10 jogos.

Saudações Tricolores

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tropeço em Prudente

Guerreiros, domingo tivemos de nos contentar com um frustante 1 a 1 com o lanterna do Campeonato Brasileiro de 2010, Grêmio Prudente. Teoricamente, para muitos torcedores, eram 3 pontos garantidos para o líder do campeonato. No entanto, na prática, a situação foi bem diferente. Com um fraco desempenho, o Fluminense perdeu chances claras de gol, levou o empate e sofreu, em alguns momentos, pressão do último colocado do campeonato. Decepcionante para um time que visa ao título. Felizmente, o vice-líder Corinthians bobeou em casa e empatou com o Ceará. A diferença entre os dois primeiros times da tabela permaneceu nos mesmos 3 pontos. O Cruzeiro, que nos ameaça, também empatou em casa, com o Atlético-PR. Vacilamos, mas contamos com as bobeadas dos outros times que brigam pelo título. Ainda bem.

Não jogamos bem. Era obrigação vencer o Grêmio Prudente. O golaço de Rodriguinho (um chute de primeira no ângulo de encher os olhos do torcedor) colocou o Flu na frente. Seria uma vitória tranquila, se o Fluminense não tivesse perdido oportunidades de matar o jogo (a mais clara foi com Rodriguinho, quando recebeu cara a cara com o goleiro, sem zagueiros adversários na marcação, e chutou em cima do camisa 1). Novamente, praveleceu o ditado mais antigo do futebol: "Quem não faz, leva". O Fluminense pagou por sua displicência. O Prudente cresceu no jogo e passou a pressionar o Tricolor. Em um desses momentos do time paulista, Wilian, em posição irregular, empatou a partida. Azar para o Fluminense, alívio para o Prudente. A vitória, que era certa, escorregou pelas mãos do Flu. Mais uma vez, desperdiçamos a chance de se afastar dos times que disputam conosco o título do campeonato.

Quarta enfrentaremos um desfalcado Santos, no Engenhão. Um Santos que, para muitos, não está mais na briga pelo campeonato. Apesar da qualidade do adversário, novamente, é nossa a obrigação de vencer. Resta saber se seremos capazes de fazer a tarefa de casa. Faltam 11 rodadas.

Saudações Tricolores

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Se for Fluminense, tem de ser sofrido

Guerreiros, ontem o jogo foi dramático, típico de uma final de campeonato. A falta de técnica foi compensada pelo empenho. Só a vitória nos interessava, e ela teria de vir a qualquer custo. De tanto insistir, no final da partida, conseguimos vazar a defesa catarinense. O gol de Conca nos garantiu o primeiro lugar isolado da competição, aumentando a nossa vantagem para o vice-líder Corinthians em dois pontos.

Dessa vez, nem pelo rádio pude acompanhar o primeiro tempo. Até me surpreendi um pouco ao escutar, no carro, que os primeiros 45 minutos de jogo terminaram em um empate sem gols. Sinceramente, não esperava tamanha dificuldade para que o Fluminense vencesse o Avaí. Contudo, ainda tínhamos uma etapa inteira para garantir a liderança.

O segundo tempo veio, e, com ele, também vieram as oportunidades perdidas e o desespero. Leandro Euzébio perdeu um gol de cabeça inacreditável. A propósito, o nosso zagueiro-artilheiro está suspenso para a próxima partida. Mais um desfalque. O Fluminense martelava. O Avaí fazia questão de deixar claro que um ponto fora de casa estava de bom tamanho e abusou da cera. Tanto atrasou a partida que acabou pagando por ter chamado o adversário para o seu campo de defesa. Aos 37 minutos do segundo tempo, Marquinho, que entrou no lugar de Deco, cruzou, Gum desviou de cabeça, e Conca teve tempo de dominar, chutar e correr para o abraço. Muricy ainda quis testar os cardíacos, substituindo Rodriguinho por André Luís e recuando todo o time do Flu. Tive muito medo de que pagássamos caro por essa estratégia de jogo. Contudo, o sofrido 1 a 0 permaneceu no placar. Como sabemos, "se for Fluminente, tem de ser sofrido."

Foi bonito ver a comemoração exacerbada dos nossos jogadores ao apito final. Muricy batia no peito e comemorava a vitória como se fosse um título. O nosso treinador fez questão de puxar os jogadores para que fossem agradecer à torcida, que não parou de cantar um segundo sequer. O Fluminense recuperou o espírito que guiou a arrancada para a liderança no primeiro turno. Volto a dizer: quando ocorre união entre time e torcida, dificilmente o Fluminense Football Club consegue ser batido.

Sábado enfrentaremos o moribundo Grêmio Prudente, que amarga a lanterna do Campeonato Brasileiro. Contudo, volto a repetir que os adversários da zona de rebaixamento são, muitas vezes, bastante difíceis de serem batidos. Logo, precisamos de atenção em dobro para essa partida. Aproveitemos o mau momento do adversário, que é o vigésimo colocado apesar de ter vencido o Guarani por 4 a 2 em casa na última rodada, e consigamos somar mais 3 pontos na nossa tabela. Faltam 12 rodadas para o bicampeonato.

Saudações Tricolores

domingo, 26 de setembro de 2010

Os verdadeiros guerreiros

Guerreiros, o Fluminense voltou à sua posição mais comum no Campeonato Brasileiro de 2010: a liderança. Hoje, a vitória por 2 a 1 no Barradão nos devolveu a primeira colocação da competição, pois o Corinthians, agora vice-líder, perdeu nos acréscimos para o Internacional, campeão da Copa Libertadores deste ano. O Fluminense, finalmente, parece ter despertado do seu período de latência no campeonato.

Adversário em boa fase, estádio lotado, calor intenso em uma típica tarde de Salvador. Jogo difícil. Uma pedreira, como defini no post anterior. Realmente, acertei. No primeiro tempo, por pouco não saímos em desvantagem devido a uma bela bicicleta de Elkeson. Era preciso mudar de atitude no segundo tempo.

Felizmente, mudamos. Rodriguinho resolveu aparecer para o jogo. Em uma jogada pela direita, penetrou na área do Vitória e foi derrubado por Ânderson. Pênalti. Conca cobrou, Lee foi na bola (entrou no lugar de Viáfara, que sentiu a coxa na primeira etapa), mas não alcançou. Comemoração argentina no Barradão. Com a derrota parcial do Corinthians, o Flu era líder isolado. Pouco tempo depois, falta próxima à área para o Vitória, e o pesadelo tricolor retorna. As cobranças diretas de faltas nos têm dado medo ultimamente. Realmente, há motivos para todo esse temor. Rafael espalma errado, e Henrique, de sola (ou seja, faltosamente), empata, fazendo-nos amargar a vice-liderança. Contudo, não por muito tempo. Um minuto depois, o maestro Conca dá um passe perfeito para Rodriguinho, que finaliza cara a cara com Lee e faz o gol da vitória.

O restante da partida foi muito tenso. Olhava vidrado para a TV, acompanhando o jogo e atento para a bolinha que anunciava todo gol na rodada. O Vitória tentava a todo custo manter sua invencibilidade. O Fluminense defendia-se como podia para voltar à liderança e segurou o placar. No Beira-Rio, aos 48 minutos, Andrezinho garantiu a vitória colorada, deixando-nos isolados na liderança. Melhor para o Tricolor. Rodada perfeita. O verdadeiro Time de Guerreiros saiu vitorioso. Podem plagiar, mas só nossos jogadores e nossa torcida entendem a profundidade dessa antonomásia. Nós sentimos o que é isso. Nós sofremos. Nós estamos dando a volta por cima. Os guerreiros somos nós.

Quarta, o adversário da vez é o embalado Avaí, que massacrou o Ceará por 5 a 0. Com todo o respeito ao adversário e humildade, temos de tomar as rédias dessa partida. Não podemos, de forma alguma, desperdiçar pontos em casa. A liderança é novamente nossa. Não deixemos que ela escape mais uma vez. O bicampeonato se aproxima. Faltam 13 rodadas.

Saudações Tricolores

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Para lavar a alma

Guerreiros, ontem os 6 mil torcedores presentes no Engenhão viram a maior goleada da história do confronto entre Fluminense e Atlético-MG. Foi um 5 a 1 para deixar claro que o Flu não vai abandonar tão fácil a luta pelo bicampeonato. Um 5 a 1 para aliviar a pressão que repousava sobre as costas dos jogadores tricolores. Um 5 a 1 para lavar a alma. A vitória manteve o Fluminense na briga pelo título. 2 pontos nos separam da liderança. O Tricolor segue vivo.

O jogo de hoje me fez voltar aos tempos de outrora, em que o futebol era acompanhado pelo radinho de pilha, e o torcedor sofria com a nada exagerada narração dos radialistas. O sensacionalismo quase levava o fanático ao infarto, mesmo não havendo perigo de gol. Hoje, não pude assistir ao primeiro tempo da partida. A solução encontrada foi recorrer à velha tensão do rádio. Vibrei com o gol de cabeça de Leandro Euzébio, que se está tornando o zagueiro-artilheiro do Fluminense. Fiquei preocupado com a falta perigosa para o Galo, cobrada por Daniel Carvalho, e que resultou no gol de empate do time mineiro. Saí gritando e comemorando sozinho com o gol da virada de Carlinhos. Emoções à flor da pele que só o rádio pode proporcionar-nos.

Felizmente, consegui acompanhar o segundo tempo pela televisão. Ainda bem, pois assim pude ver os 3 gols tricolores marcados no segundo tempo. Melhor na partida, o Fluminense se beneficiou com a expulsão merecida de Alê, após receber o segundo cartão amarelo devido a uma falta que parou um perigoso contra-ataque tricolor. Em bola levantada na área, Gum cabeceou com consciência e precisão no contra-pé de Fábio Costa, fazendo 3 a 1. Carlinhos, em noite muito inspirada, arrancou em grande estilo, marcando um golaço para o Flu e transformando o placar em goleada. Diego Souza, hostilizado pela torcida tricolor, ainda arrumou tempo para ser expulso, quando cometeu falta desleal em Carlinhos. Com a vantagem numérica ainda maior, o Fluminense ampliou para 5 a 1 com oportunismo de Marquinho. Vale, ainda, ressaltar a boa exibição de Mariano, recém-convocado para a seleção. Toda sorte do mundo ao nosso camisa 2! Merece muito ter chegado onde está! Um exemplo de jogador que soube dar a volta por cima.

A goleada sobre o Atlético-MG foi uma vitória para reanimar o torcedor. Uma vitória para reascender o brio dos nossos jogadores. Domingo, é dia de enfrentar o Vitória no Barradão. Pedreira, mas, como sabemos, não há jogo fácil na Série A. O líder Corinthians enfrenta o Internacional no Beira-Rio. Partida dificílima para eles. Uma vitória nossa e uma derrota deles nos devolvem o primeiro lugar. É hora de torcer pelo Flu e secar o rival. Como o verde da esperança, segue vivo o sonho do bicampeonato.

Saudações Tricolores

domingo, 19 de setembro de 2010

A magia do Fla-Flu

Guerreiros, hoje foi dia de Fla-Flu. O clássico que, segundo Nelson Rodrigues, "surgiu 40 minutos antes do nada" foi, como sempre, eletrizante. Emocionante. Em um jogo de seis gols, a maioria deles marcados devido a falhas dos sistemas defensivos de ambas as equipes, Flamengo e Fluminense não pouparam esforços para conquistar os três tão necessários pontos. Contudo, o empate por 3 a 3 foi péssimo para a dupla. O nosso Flu perdeu o primeiro lugar, ficando em 2º com 2 pontos a menos que o, agora líder, Corinthians. Já o Flamengo caiu para o 15º lugar, e a zona de rebaixamento continua muito próxima.

A falta de técnica na partida foi compensada por muitos gols e muita disposição de ambos os times. Antes dos 10 minutos, o Flu abriu o placar com Leandro Euzébio, de cabeça, quando Rodriguinho desviou no primeiro poste, e a zaga do Flamengo nada fez. Contudo, a defesa tricolor quis retribuir o presente rubro-negro, mas não se contentou em simplesmente entregar um gol. Resolveu retribuir em dobro. Gum não afastou a bola e perdeu para Kléberson, que cruzou para Deivid chutar com estilo e empatar o clássico. Próximo ao fim dos 45 minutos iniciais, em um escanteio para o Flamengo, a zaga do Flu permitiu um desvio que tirou o goleiro Rafael da jogada e deixou David (agora o zagueiro) só ter o trabalho de empurrar para o gol e virar a partida. A torcida tricolor via novamente um jogo em que haviam começado ganhando se tornar um pesadelo.

Muricy, a julgar pelas reações no primeiro tempo, não deve ter economizado palavras para mostrar toda a sua insatisfação com a exibição do Fluminense, e a sua palestra no intervalo realmente surtiu efeito. O Flu voltou para o segundo tempo realmente como um "Time de Guerreiros", jogando a etapa final com o futebol que caracterizou a grande arrancada no primeiro turno da competição. Como em todo Fla-Flu, o personagem do de ontem se chama Rodriguinho. Apagado no primeiro tempo, o atacante voltou determinado e, após belo passe de Diogo, cortou o zagueiro David e chutou sem chances para a defesa de Marcelo Lomba. Golaço tricolor. Contudo, mais belo ainda foi o terceiro gol rubro-negro, quando Carlinhos fez falta no lado direito do campo, próximo à grande área, e Renato cobrou. Chutaço no ângulo,e Rafael nada pôde fazer.

O empate não demorou. 7 minutos depois, em nova falha do sistema defensivo do Flamengo, após cobrança de escanteio, Rodriguinho, mais uma vez, não desperdiçou. Segundo dele no jogo. E o Tricolor seguiu em busca da virada. Fernando Bob perdeu uma grande chance após passe de calcanhar de Washington. Em um contra-ataque do Flamengo, Rafael salvou o Fluminense dentro da pequena área. Marquinho quase fez no final (diga-se de passagem, entrou muito bem no jogo). Final de partida, resultado frustrante para as equipes, mas ambas as torcidas saíram do Engenhão satisfeita com a partida que, se não foi caracterizada pela técnica, foi emocionante pelo grande número de gols.

Quinta-feira, o adversário é o Atlético-MG, que habita a zona do rebaixamento há tempos, no Engenhão. Se o Flu fizer sua parte, poderemos, novamente, conquistar os três pontos e a moral, que vem abalada desde a derrota para o Atlético-GO. Devido ao futebol mostrado no segundo tempo do Fla-Flu, os torcedores tricolores se enchem de esperança. Vale lembrar que foi o mesmo Atlético-MG que marcou a arrancada para a fugir do rebaixamento, em 2009. Não são permitidos mais vacilos, e Muricy sabe bem disso. Quinta-feira é dia de fazer valer o mando de campo e a superioridade técnica. É dia de vitória.

Saudações Tricolores

sábado, 18 de setembro de 2010

A guerra continua

Guerreiros, na quarta passada, perdemos, talvez, a principal batalha da árdua guerra pela conquista do título brasileiro. Apesar de jogar no Engenhão, com a "torcida" a favor (metade da capacidade total do Engenhão é lamentável, diante da importância de um jogo como esse), o Fluminense voltou a perder. Segunda derrota consecutiva, e agora o vice-líder Corinthians já não é mais o vice, tomando, pelo menos provisoriamente, o nosso primeiro lugar, já que venceu o Grêmio Prudente hoje e está com 3 pontos na frente do Flu. Resta-nos bater o nosso arqui-rival em um Fla-Flu pra lá de importante, e, como sempre, é bom lembrar: não há favorito em uma partida como essa. Humildade e atenção até o apito final! Fla-Flu é Fla-Flu.

Poderia ser a partida do ano para o Fluminense. Era a chance de frear o Corinthians e se isolar na liderança, abalando, ainda, a moral do adversário direto ao título. A chance de ouro, que foi desperdiçada pelos nossos jogadores. Vimos Deco em um ruim, exceto nos primeiros minutos de jogo. Vimos Conca apagado. Vimos Mariano receoso de subir ao ataque. Júlio César nulo. Zaga falha na marcação. Foi lamentável. Apesar do bom começo, logo o Flu se entregou à boa marcação do Corinthians e caiu de rendimento. Em vários momentos, foi pressionado pelo adversário e pagou por isso com um gol no fim do primeiro tempo, que desmantelou a equipe. A zaga tentou fazer uma linha de impedimento, falhou (fez a conhecida linha "burra"), e Jucilei recebeu a bola sozinho, fazendo o primeiro dos paulistas.

Com o resultado a favor, o Corinthians aproveitou o desespero do Flu e matou a partida em um contra-ataque, com Iarley. Até que o Tricolor tentou esboçar uma reação, com gol de Washington após passe de Rodriguinho, o qual, com certeza, foi o destaque pelo lado do Fluminense na partida. Aposto na sua titularidade mais tarde. O placar ficou no 2 a 1, para o nosso desespero. Após o apito final, simplesmente me joguei na cama e dormi. Estava fumaçando de raiva. Era inacreditável que havíamos perdido a partida mais importante do campeonato até agora, jogando em casa.

Felizmente (pelo menos para mim e para grande parte da torcida), Fernando Henrique se machucou e não joga o Fla-Flu. Pelas suas últimas atuações, já vinha merecendo ser barrado. Torço para que Rafael assuma a posição, já que era, inclusive, o titular no clássico do primeiro turno e saiu do time devido a uma lesão. Além disso, contamos com a volta de Diogo, no momento exato em que perdemos o nosso primeiro volante reserva por suspensão. Volta mais do que bem-vinda. Para completar, espero ansiosamente pelo retorno de Diguinho, Emerson e Fred. Há tempos, estamos sofrendo com esses importantes desfalques, perdendo, inclusive, pontos preciosíssimos nas rodadas passadas. Com o time completo, quem sabe, poderemos retornar ao bom futebol que vínhamos apresentando. Futebol digno de líder do campeonato.

Quanto à partida de amanhã, que ganhemos, nem que seja por meio a zero. No primeiro turno, ascendemos na tabela após vencer o Flamengo, quando vínhamos de duas derrotas e um empate. No returno, a situação se repete. Que consigamos novamente esse feito! O Brasileirão é longo. Um fracasso em uma batalha não é sinônimo de perder a guerra. A guerra continua. A torcida tricolor espera há 26 anos por esse bicampeonato. A hora é essa.

Saudações Tricolores

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O velho ditado do futebol

Guerreiros, inicio o post de hoje com a célebre frase tão verdadeira no mundo do futebol a que se refere o título acima: "Quem não faz, leva." Sábado, o Fluminense perdeu pressionou e perdeu grandes chances, pagando caro por isso nos acréscimos da partida. Com a derrota, foi-se embora a chance de ficarmos dependentes somente de nós mesmos para nos mantermos na liderança até o fim do campeonato, já que o Corinthians perdeu em casa para o Grêmio. De quebra, ainda passamos a ser ameaçados por Cruzeiro e Botafogo, que se encontram a 4 pontos de distância do nosso primeiro lugar. Volto a dizer: Abre o olho, Fluzão!

Nós, tricolores, com certeza, estávamos bem mais focados no confronto de quarta, contra o vice-líder, Corinthians, no Engenhão. Obviamente, temos grandes motivos: temos a chance de nos afastar de um adversário direto pelo título, jogando com o apoio da nossa torcida em um Engenhão que, se não tiver lotado, terá um grande público. Contudo, todos sabíamos que o jogo em Goiânia estava para lá de ser fácil, pois o Dragão tem tido o costume de pregar "peças" neste Brasileiro, como fez contra o Palmeiras, no Palestra Itália, vencendo o adversário por 3 a 0, e contra o próprio Corinthians, no Serra Dourada, batendo o adversário por 3 a 1, de virada. Além disso, como costumo falar, temo mais enfrentar adversários que habitam a Zona de Rebaixamento do que candidatos ao título. O desejo de fugir da degola, quando ele é real, alimenta a raça dos jogadores de um forma impressionante. Um exemplo é o Fluminense de 2009, na reta final do campeonato, quando criou realmente o desejo de ficar na primeira divisão e teve desempenho de campeão. Então, sabíamos que sábado poderíamos ter um jogo perigoso, quiçá traiçoeiro, e fomos traídos em um lance de desatenção ao final da partida. Uma pena.

O destaque da partida não foi a bela jogada tricolor que resultou no gol da equipe, contando com passe magistral de Deco e Conca tirando do goleiro para Washington empurrar para o gol. Nem foi a jogada sensacional que parou na bola espalmada pelo goleiro Márcio, que o juiz teimou em dar tiro-de-meta. Também não foram as duas bolas na trave, com Gum e Washington, de falta, que poderiam ter matado o jogo para o Fluminense. O destaque da partida foi, sem dúvidas, o goleiro Fernando Henrique. Quem dera que tivesse sido por defesas milagrosas e lances que salvassem a pela do Flu. FH foi o destaque do jogo por suas falhas nos dois gols da equipe rubro-negra. No primeiro, obviamente, tivemos falha no sistema defensivo tricolor, mas o mal posicionamento do nosso goleiro foi notório e lamentável. Mais lamentável ainda foi sua saída bisonha do gol, no lance da vitória do Dragão. Completamente atabalhoado e sem noção, ao ficar em um "sai ou não saio?" do gol e ao querer fechar o ângulo, quando a única opção lógica do adversário é rolar a bola para o meio da área para alguém fuzilar. É triste que um goleiro inconstante e instável, para não dizer fraco, defenda o gol do Fluminense, que já teve Paulo Victor, Félix e Castilho como arqueiros. Ele nunca me passou nem me passará confiança ao defender o nosso gol. Quando se acredita que ele está em boa fase e tem melhorado, ele entrega o precioso jogo. Precisamos de um goleiro de verdade.

Triste também foi ver o Flu pressionado pelo Atlético-GO, mesmo com um a mais, nos minutos finais da partida, pressão essa que resultou no gol da vitória do Dragão. São 3 preciosos pontos que podem fazer total diferença entre o sucesso e o fracasso no final desse campeonato tão longo. Repito: Abre o olho, Tricolor!

Para quarta, o clima é de jogo do ano. Líder e vice-líder se enfrentam podendo valer a liderança do Brasileirão. Os torcedores perceberam a importância desse jogo. Apoio no aeroporto, corredor tricolor antes do jogo, festa retrô nas arquibancadas e grande público mostram que os tricolores entraram mesmo em clima de guerra. Tem tudo para ser o melhor jogo deste campeonato. Torço para que vençamos mais essa batalha rumo ao bicampenato. Anseio por escutar nas arquibancadas os gritos de "Time de Guerreiros" e ver os nossos jogadores irem agradecer à torcida, após a tão importante vitória, por mais esse momento de apoio incondicional. Nós, tricolores, respiramos esse jogo.

"Guerreiro, Guerreiro, Guerreiro, Time de Guerreiro!"

Saudações Tricolores

sábado, 11 de setembro de 2010

Retornando à trilha das vitórias

Guerreiros, após 3 rodadas sem vencer, voltamos a sentir o gosto da vitória. Na quarta passada, perdemos a chance de massacrar o Ceará no Engenhão, vencendo por 3 a 1, mas perdendo inúmeros gols que poderiam aumentar bastante o saldo da nossa equipe. Na volta dos 3 zagueiros ao time tricolor e contando com o auxílio de Deco na marcação, Washington desencantou e fez dois gols para espantar a má fase em que se encontrava, afundando o Ceará, que, a cada dia, vai se aproximando mais da zona de rebaixamento.

Em um jogo fácil para o Tricolor, logo Mariano marcou um gol sem querer, ao cruzar para a área, enganando o goleiro alvinegro. Com a vantagem no placar, o Fluminense, antes do jogo pressionado pela tamanha necessidade de vencer a partida, continuou a levar grande perigo ao Ceará e, com dois passes de Conca para Washington, ampliou o placar para 3 a 0, consolidando a vitória ainda no primeiro tempo.

Nos 45 minutos finais, o Flu apenas administrou o jogo e perdeu a chance de deixar o placar mais elástico. Com a diminuição do ritmo de jogo tricolor, o Ceará conseguiu, no fim do jogo, marcar o gol de honra com Geraldo. Jogo tranqüilo para o nosso Flu, que voltou a encontrar o caminho das vitórias no começo do segundo turno.

O adversário deste sábado é o Atlético-GO, no Serra Dourada. Jogo complicado, já que o Dragão venceu adversários difíceis, como o Palmeiras, por 3 a 0, fora de casa, e o vice-líder do campeonato, por 3 a 1, em Goiânia, e vem em ascensão no campeonato, sob o comando de Renê Simões. Que o Flu fique de olho em Elias, o qual vem decidindo as partidas para o Atlético-GO e é o artilheiro do Brasileirão. Daqui a pouco estarei indo ver o jogo. Que tragamos mais uma vitória fora de casa! Vamos, Fluzão!

Saudações Tricolores

E a invencibilidade cai por terra

Guerreiros, no domingo passado, vimos ir por água abaixo uma série de 15 jogos sem perder do Fluminense Football Club. O nosso Tricolor caiu diante do valente time de Campinas, por 2 a 1, de virada, e já não dependia mais dele para ser o líder do Campeonato Brasileiro de 2010. Com a goleada do Corinthians sobre o Goiás, por 5 a 1, a diferença entre os dois primeiros colocados da competição passou a ser de 1 ponto, mas o time paulista tem um jogo a menos que o Flu. O que parecia distante agora já traz medo à torcida tricolor.

Novamente, começamos ganhando a partida. Em uma bela jogada, Mariano cruzou, Washington ajeitou de cabeça, e Emerson escorou para o gol. Outro gol do Sheik, que, na minha opinião, foi a maior contratação do Flu na temporada. Contudo, as coisas começaram a desandar quando o mesmo Sheik caiu no gramado após sentir uma fisgada na coxa. Imediatamente substituído, a lesão do artilheiro deixou toda a nossa torcida extremamente apreensiva. Na segunda-feira, foi anunciado: Emerson de fora por três semanas, e Muricy agora tem um grande problema para resolver, após perder um dos seus principais jogadores (senão o principal). Com a entrada de Rodriguinho, o Flu perdeu muito de sua força ofensiva e sofreu com a pressão do Guarani, que passou a dominar as ações. Em gol de falta, o Bugre empatou, obrigando o Tricolor, novamente, a correr em busca do resultado, já que o empate não era de grande interesse.

Apesar de crescer na partida, o Fluminense continuou a dar espaços para o Guarani e, novamente, acabou cometendo uma falta perigosa próxima à grande área, como aquela que originou o primeiro gol. Dessa vez, após a cobrança, a bola desviou e foi lentamente ao gol tricolor, contando com falha de Fernando Henrique, que não alcançou a bola em um lance defensável. O Fluminense, então, foi ao ataque total. Conca perdeu uma chance incrível, e o desespero tomou conta dos tricolores. Fim de jogo, fim da invencibilidade, e, apesar de a liderança estar nas nossas mãos, ela poderia ser tomada em caso de vitória do Corinthians contra o Vasco, em outubro, se a diferença de pontos permanecer essa até lá.

Era preciso voltar imediatamente ao caminho das vitórias no jogo contra o Ceará, no Engenhão. O confronto que deverá ser o mais importante do campeonato, contra o Corinthians, no Rio, aproxima-se, e precisávamos espantar essa má fase o quanto antes. A vitória sobre o Ceará, tema do próximo post foi essencial.

Saudações Tricolores